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TAP entre as companhias com melhor avaliação de risco de governança ambiental e corporativa

A companhia aérea obteve melhores resultados do que 92% dos seus pares no ESG Risk Rating da Morningstar, que mede a exposição de uma empresa a riscos de governança ambiental, social e corporativa.

A TAP, que está a ser alvo de um processo de reprivatização, teve lucros recorde nos primeiros nove meses do ano.
Miguel Baltazar
16 de Janeiro de 2024 às 12:48
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A TAP figura entre as companhias aéreas com melhor nota no ESG Risk Rating. Em causa está uma avaliação feita pela Morningstar Sustainalytics  que tem como objetivo medir a exposição de uma empresa a riscos de governança ambiental, social e corporativa.


A empresa liderada por Luís Rodrigues alcançou um rating ESG (do inglês, Environmental, social, and corporate governance) de 24,4, uma avaliação que a coloca como sendo de "risco médio de sofrer impactos financeiros materiais decorrentes de fatores ESG", revelou esta terça-feira a empresa.


Com esta avaliação, a TAP obteve uma "pontuação melhor do que 92% das companhias aéreas deste ranking à escala global, ficando em 2.º lugar entre as 14 companhias aéreas europeias avaliadas, e em 6.º lugar num total de 71 companhias aéreas globais avaliadas", detalhou.


O rating de risco ESG é o resultado da combinação dos ratings de Exposição ao Risco ESG e de Gestão do Risco ESG da empresa. A exposição global ao risco da "é média e é semelhante à média da subindústria, enquanto a gestão global das questões materiais ESG da companhia aérea é forte e acima da média da subindústria", lê-se no mesmo documento.

Em termos de governança corporativa, devido à recente polémica com a indemnização de Alexandra Reis, a TAP foi apontada como um mau exemplo. Aliás, o antigo chairman da companhia aérea, Manuel Beja, veio mesmo dizer que a saída de Alexandra Reis foi um reflexo de "problemas de governança na empresa". Tal como Christine Ourmières-Widener, foi demitido em março por justa causa após a deliberação da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) ter apontado que violaram as normas legais e estatuárias ao dar OK ao acordo de saída de Alexandra Reis. 

As classificações de risco ESG da Sustainalytics fornecem uma medida quantitativa do risco ESG não gerido e distinguem entre cinco níveis de risco: negligenciável, baixo, médio, elevado e grave.

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