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TAP admite reduzir o preço dos bilhetes

A presidente da comissão executiva da TAP revela que, desde o final de março, a companhia já aumentou os bilhetes de avião “três vezes” em diferentes rotas.

Mariline Alves
25 de Agosto de 2022 às 09:12
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A TAP admite voltar a descer o valor dos bilhetes de avião, se cair a procura de passageiros.  


O cenário é avançado pela presidente da comissão executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, que diz que desde março a transportadora fez "três vagas de aumentos nas tarifas" em diferentes rotas. Em entrevista ao Eco, a gestora avança que "daqui em diante, o valor das tarifas dependerá da procura. Se a procura diminuir, os preços vão descer".


A gestora prevê ainda que a companhia consiga atingir lucros antes de 2025, quando termina o plano de reestruturação, através de uma redução da dívida que ascende a um total de 700 milhões de euros e através de "uma boa eficiência e planear melhor". "[Se] tiver a rede certa, tentar não ser demasiado criativo em relação aos destinos a abrir…Se fizer isso com disciplina e rigor, é possível melhorar o resultado operacional", afirma.


Além disso, Christine Ourmières-Widener diz, na entrevista ao Eco, que a transportadora quer diminuir exposição à desvalorização do euro face ao dólar, tendo em conta que dois terços da dívida da companhia estão nesta unidade monetária. Por isso, a TAP quer passar os contratos de leasing, da compra de aviões ou de motores, para euros.


Sobre o recurso aos ACMI para operar durante o verão (contratos com outras companhias para o aluguer de aviões incluindo avião, pessoal, manutenção e seguros) que os sindicatos classificam como má gestão, Christine Ourmières-Widener recusa a ideia de "mau planeamento", frisando que esta foi a solução para o atraso na entrega de seis aviões. "Fomos talvez demasiado otimistas em relação ao calendário de entrega das aeronaves", salienta a gestora.


Numa altura em que a companhia já está a preparar o inverno e o verão de 2023, Christine Ourmières-Widener, está otimista e revela o nível de reservas no final deste ano "está acima de 2019", sobretudo na altura do Natal, quando há um pico na procura.

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