Notícia
Ryanair vai reduzir aviões e tráfego em Portugal face a aumento de taxas aeroportuárias
Depois de ter encerrado a base dos Açores, a Ryanair vai reduzir os aviões e o tráfego na Madeira, Faro e Porto.
A Ryanair anunciou que vai desinvestir em Portugal. Em causa está a redução de aviões e tráfego na Madeira, Faro e Porto no seguimento do aumento que considera "excessivo" das taxas aeroportuárias para 2024. Como o Negócios noticiou, a ANA decidiu subir em 14,55% as taxas para o próximo ano.
"Não há justificação para o monopólio da ANA aumentar as taxas até 17% em 2024", criticou Michael O'Leary, presidente da companhia aérea numa conferência de imprensa. "O operador monopolista do aeroporto procura taxas ainda mais altas, além das já elevadas, para encher ainda mais os seus bolsos às custas do turismo português e dos empregos, especialmente nas ilhas portuguesas", acrescentou. Recentemente, a Ryanair já tinha anunciado o encerramento da base dos Açores pelos mesmos motivos.
A low cost anunciou esta terça-feira que irá reduzir um avião da sua base na Madeira, o que representa um investimento de 100 milhões de dólares, e diminuir o tráfego em Faro e no Porto para o verão de 2024 devido à decisão da ANA aumentar as taxas em 17% em Lisboa, 12% em Faro e 11% no Porto. Nos Açores a atualização será de 9% e na Madeira de 6%.
Face a esta situação, a Ryanair apela ao Governo português para "reabrir a concessão para o novo aeroporto", que continua a defender que só faz sentido se for no Montijo, a par com a Portela.
Além disso, pedem à "ANAC para intervir urgentemente e reverter este aumento de preços monopolistas, protegendo as companhias aéreas de Portugal, os passageiros e as economias insulares dos preços monopolistas excessivos da ANA, antes que seja tarde demais", acrescentou Michael O'Leary.
(Notícia atualizada às 13h15)
"Não há justificação para o monopólio da ANA aumentar as taxas até 17% em 2024", criticou Michael O'Leary, presidente da companhia aérea numa conferência de imprensa. "O operador monopolista do aeroporto procura taxas ainda mais altas, além das já elevadas, para encher ainda mais os seus bolsos às custas do turismo português e dos empregos, especialmente nas ilhas portuguesas", acrescentou. Recentemente, a Ryanair já tinha anunciado o encerramento da base dos Açores pelos mesmos motivos.
Face a esta situação, a Ryanair apela ao Governo português para "reabrir a concessão para o novo aeroporto", que continua a defender que só faz sentido se for no Montijo, a par com a Portela.
Além disso, pedem à "ANAC para intervir urgentemente e reverter este aumento de preços monopolistas, protegendo as companhias aéreas de Portugal, os passageiros e as economias insulares dos preços monopolistas excessivos da ANA, antes que seja tarde demais", acrescentou Michael O'Leary.
(Notícia atualizada às 13h15)