Notícia
Quase 900 voos da Lufthansa cancelados hoje devido à greve dos pilotos
No total, o número de passageiros afectados deve rondar os 98.000, informou a companhia, que elaborou um plano de voo para tentar limitar as repercussões da paragem dos seus pilotos.
30 de Novembro de 2016 às 09:03
Quase 900 voos da companhia aérea alemã Lufthansa foram cancelados hoje devido a uma greve dos pilotos da transportada iniciada há uma semana.
Um total de 890 voos, incluindo de longo curso, não vão descolar hoje, afectando cerca de 98.000 passageiros, informou a Lufthansa, que elaborou um plano de voo para tentar limitar as repercussões da paragem dos seus pilotos.
Depois de uma pausa no domingo e na segunda-feira, os pilotos recomeçaram a greve, a pedido do sindicato Cockpit, que leva a cabo a 15.ª paralisação desde 2014.
No total, os seis dias de greve desde a última quarta-feira resultaram na anulação de 4.461 voos, segundo uma contagem da Lufthansa.
O diferendo entre o sindicato e a administração da Lufthansa prolonga-se desde abril de 2014.
O sindicato aponta que não houve aumentos salariais nos últimos cinco anos, quando a empresa regista lucros e exige uma valorização salarial com efeitos retroactivos e correspondente em média a 3,66% por ano.
A Lufthansa rejeita categoricamente a reivindicação e afirma que os seus pilotos ganham mais do que os da concorrência.
Na sexta-feira, o grupo propôs o pagamento de um prémio representando 1,8 meses de salário para compensar a ausência de actualização salarial desde 2012 e avançou ainda com a proposta de um aumento salarial de 4,4% em dois anos, o que o Cockpit recusou.
As outras companhias do grupo Lufthansa -- Eurowings, Swiss, Austrian Airlines e Brussel Airlines -- não estão abrangidas por esta greve e operam os seus voos conforme previsto.
Até à manhã de hoje, nenhum apelo à greve foi lançado para quinta-feira.
Um total de 890 voos, incluindo de longo curso, não vão descolar hoje, afectando cerca de 98.000 passageiros, informou a Lufthansa, que elaborou um plano de voo para tentar limitar as repercussões da paragem dos seus pilotos.
No total, os seis dias de greve desde a última quarta-feira resultaram na anulação de 4.461 voos, segundo uma contagem da Lufthansa.
O diferendo entre o sindicato e a administração da Lufthansa prolonga-se desde abril de 2014.
O sindicato aponta que não houve aumentos salariais nos últimos cinco anos, quando a empresa regista lucros e exige uma valorização salarial com efeitos retroactivos e correspondente em média a 3,66% por ano.
A Lufthansa rejeita categoricamente a reivindicação e afirma que os seus pilotos ganham mais do que os da concorrência.
Na sexta-feira, o grupo propôs o pagamento de um prémio representando 1,8 meses de salário para compensar a ausência de actualização salarial desde 2012 e avançou ainda com a proposta de um aumento salarial de 4,4% em dois anos, o que o Cockpit recusou.
As outras companhias do grupo Lufthansa -- Eurowings, Swiss, Austrian Airlines e Brussel Airlines -- não estão abrangidas por esta greve e operam os seus voos conforme previsto.
Até à manhã de hoje, nenhum apelo à greve foi lançado para quinta-feira.