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Espaço aéreo espanhol reaberto após passagem de foguetão chinês descontrolado
A gestora pública de navegação aérea em Espanha, a Enaire, já reabriu o espaço aéreo nas zonas da Catalunha, das Ilhas Baleares, de Aragão e Navarra, depois de uma suspensão de 40 minutos por causa do “risco associado” à passagem de um foguetão chinês descontrolado. Portugal está na trajetória e NAV diz ao Negócios que está a "monitorizar a situação" garantindo que "serão aplicadas as restrições necessárias de segurança" caso o foguetão se aproxime.
Já foi levantada a suspensão de uma franja de 100 quilómetros do espaço áereo espanhol por causa de um foguetão chinês descontrolado, que reentrou na atmosfera.
Segundo o El Mundo, a gestora pública de navegação aérea em Espanha, a Enaire, já reabriu o espaço aéreo nas zonas da Catalunha, das Ilhas Baleares, de Aragão e Navarra, depois de uma suspensão de 40 minutos por causa do "risco associado" à passagem do foguetão.
O objeto espacial CZ-5B sobrevoou, durante cerca de uma hora, o espaço aéreo espanhol, de acordo com as informações dos controladores aéreos, no Twitter.
O encerramento de parte do espaço aéreo espanhol deverá resultar em perturbações na operação com o atraso de voos ou desvio de rotas.
O foguetão foi lançado no dia 31 de outubro, tendo sobrevoado o espaço aéreo da Grécia e de Itália. Prevê-se que passará ainda por Portugal e pelo Oceano Atlântico, mas desconhece-se a localização ou momento de aterragem, diz o El Mundo.
A Agência de Segurança da Aviação Europeia (EASA, sigla em inglês) lançou esta manhã um alerta, que vigora até às 19h37, a sublinhar que a trajetória do foguetão pode vir a afetar o espaço aéreo do sul da Europa desde Portugal ao Chipre.
Em causa estão, em Portugal, os aeroportos de Santa Maria, nos Açores, e o de Lisboa. Além fronteiras podem ser afetados os aeroportos das Canárias, os de Madrid e Barcelona, o de Marselha, Roma e Brindisi, o de Atenas e, por fim, o de Nicósia.
Em Portugal é ao Ministério da Defesa a quem cabe a coordenação das restrições do espaço aéreo. Ao Negócios, a NAV, que monitoriza o tráfego aéreo, diz que "está a monitorizar a situação" e que "serão aplicadas as restrições necessárias para a segurança das aeronaves" caso o foguetão se aproxime.