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Comissão de inquérito à TAP encerra audições a 16 de junho com Fernando Medina

O prazo da comissão parlamentar de inquérito à TAP foi alargado. Pedro Nuno Santos vai ser ouvido a 15 de junho.

Carlos M. Almeida / Lusa
16 de Maio de 2023 às 14:46
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As audições da comissão parlamentar de inquérito à TAP vão acabar a 16 de junho. Fernando Medina, ministro das Finanças, vai ser a última personalidade a ser ouvida.  No dia anterior, será a vez de Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas, ser ouvido. 

A discussão e aprovação do relatório final ficou agendada para 13 de julho, informou esta terça-feira o presidente do grupo de trabalhos, Lacerda Sales. 

O fim dos trabalhos estava previsto para 23 de maio. Mas como até ao momento foram ouvidas perto de metade da lista inicial de 60 personalidades, esta data não era exequivel. 

Para acelerar os trabalhos, a lista de depoentes e a calendarização foi revista ficando agora a faltar 18 audições presenciais e 11 por escrito.

Hugo Mendes, antigo secretário de Estado das Infraestruturas, os antigos ministros das Finanças Mário Centeno e  João Leão e a atual diretora jurídica da TAP, Manuela Simões são alguns dos nomes que ainda faltam ouvir.  A antiga diretora jurídica da TAP,  Stephanie Sá Silva - casada com Fernando Medina - já não será ouvida.

Esta terça-feira vão ser ouvidos Pedro Ferreira Pinto, antigo presidente da Parpública, e Luís Cabaço Martins, antigo presidente da Comissão de Vencimentos da TAP.

Esta semana a CPI vai ouvir ainda Frederico Pinheiro, antigo adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba e a atual chefe de gabinete do ministro das Infraestruturas, Eugénia Cabaço.

Os 17 deputados que integram o grupo de trabalhos tomaram posse a 22 de fevereiro, mas as audições arrancaram a 29 de março com o responsável da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), António Ferreira dos Santos. Seguiram-se o CFO, Gonçalo Pires, Alexandra Reis e Christine Ourmières-Widener. Mas ainda falta ouvir vários nomes, entre os quais Pedro Nuno Santos, Hugo Mendes, João Galamba, Fernando Medina ou Frederico Pinheiro, este último acrescentado recentemente.

De acordo com a resolução publicada em Diário da República, os trabalhos dos deputados que querem avaliar sete pontos concretos do exercício da tutela política da gestão da companhia aérea, em particular no período entre 2020 e 2022, sob controlo público não deveriam durar mais de 90 dias . O prazo estipulado para a comissão era de metade do máximo previsto no regime jurídico dos inquéritos parlamentares.

 

(Notícia atualizada)
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