Notícia
Caos nos aeroportos ameaça operação de verão pior do que a de 2019
Os despedimentos massivos durante a pandemia, a falta de investimentos da ANA e a escassez de inspetores do SEF, somados à retoma inesperada do turismo, fazem o sector da aviação temer que a operação de verão seja ainda mais problemática do que registada em 2019, avança o "Expresso".
09 de Junho de 2022 às 08:46
A falta de tripulação na TAP, a escassez de inspetores no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a falta de investimentos da ANA estão a provocar o caos nos aeroportos portugueses, avança esta quinta-feira o "Expresso". O problema é ainda maior no aeroporto de Lisboa, que enfrenta problemas de sobrelotação.
Segundo o semanário, as filas de espera para os passageiros que vêm de países não Schengen chegaram a ultrapassar as três horas em maio, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Apesar de ter sido ativado esta semana o plano de contingência do SEF, a situação não está resolvida.
Além disso, mais de 500 voos foram cancelados de e para o Reino Unido no passado fim de semana, devido à falta de tripulantes e devido a "questões técnicas", e os protagonistas do sector da aviação falam em "crónica ausência de planeamento no sector da aviação em Portugal"
Dados os despedimentos massivos durante a pandemia e a falta de investimentos da ANA (que gere os aeroportos nacionais) somados à retoma inesperada do turismo, teme-se que a operação de verão seja ainda mais problemática do que registada em 2019.
Segundo o semanário, as filas de espera para os passageiros que vêm de países não Schengen chegaram a ultrapassar as três horas em maio, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Apesar de ter sido ativado esta semana o plano de contingência do SEF, a situação não está resolvida.
Dados os despedimentos massivos durante a pandemia e a falta de investimentos da ANA (que gere os aeroportos nacionais) somados à retoma inesperada do turismo, teme-se que a operação de verão seja ainda mais problemática do que registada em 2019.