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Volume de negócios do setor das comunicações aumentou 7,5% em 2021

INE salienta que o setor das comunicações "saiu reforçado da pandemia de covid-19", com acréscimos continuados nas principais variaveis financeiras.

O leilão do 5G terminou a 27 de outubro. As primeiras licenças de direitos de utilização de frequência foram atribuídas a 26 de novembro.
IStockphoto
15 de Novembro de 2022 às 11:44
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O volume de negócios do setor das comunicações aumentou para os 7,8 mil milhões de euros em 2021, o que representa um crescimento de 7,5% face a 2020 - ano em que começou a pandemia de covid-19.

De acordo com os resultados preliminares do Sistema de Contas Integradas das Empresa, esta terça-feira divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a componente das telecomunicações cresceu 5,5%, mais 11% do que em 2020, e a componente de atividades postais subiu 18,9%, mais 1,8% face ao ano anterior.

O instituto português salienta que o setor das comunicações "saiu reforçado da pandemia de covid-19", com acréscimos continuados nas principais variáveis financeiras. Além do avanço no volume de negócios, também o Valor Acrescentado bruto (VAB), o número de acessos à internet e a fibra ótica fecharam o ano com resultados positivos.

O VAB cresceu 9,4% em 2021,  sendo que em 2020 o avanço tinha sido de 3,3%, enquanto o número de acessos à internet subiu 3,7% e a fibra ótica 12,8%. 

O número de acessos telefónicos no serviço fixo cresceu 2%, o número de acessos móveis ativos e com utilização efetiva somou 5,9%, o tráfego de voz com origem na rede móvel avançou 6,5% em número de chamadas e 4,6% em número de minutos, e o número de assinantes do serviço de televisão por subscrição escalou 3%. "Apenas o tráfego postal diminuiu em 2021 (-2,9%), mas de forma menos intensa que no ano anterior (-12,0%)", salienta o INE. 

A rede postal nacional cresceu 1,7% em 2021, valor que compara com um avanço de 8,3% no ano anterior. "Com oito novos estabelecimentos, as estações de correio cresceram 1,4% para 570 estações enquanto, em sentido inverso, os postos de correio diminuíram 1,0% para 1.786 postos, traduzindo-se numa diminuição de 18 postos", refere o instituto, acrescentando que o tráfego postal diminuiu 2,9% em 2021, tendo sido expedidos cerca de 586 milhões de objetos.

Efeito da pandemia nos transportes continuou em 2021

No que diz respeito ao setor dos transportes, "um dos que mais sentiu os efeitos negativos da pandemia, registando uma contração significativa de atividade em 2020", o cenário melhorou, mas ainda aquém do período pré-covid.

"À exceção do transporte de passageiros por metropolitano, que continuou a decrescer em 2021, em todos os restantes modos de transporte o número de passageiros cresceu, mas sem atingir os níveis de 2019", salienta o instituto português. 

Comparativamente com 2019, em 2021 o número de passageiros transportados desceu 31,2% no modo ferroviário, 32,8% no rodoviário, 41,6% no fluvial e -57,4% no aéreo.

"Também em todos os modos de transporte, apesar dos acréscimos face a 2020, as mercadorias transportadas ficaram ainda abaixo dos níveis de 2019: caiu 5% na rodovia, recuou 0,4% na ferrovia, cedeu 2,6% no modo marítimo e perdeu 7,3% em modo aéreo", conclui.
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