Notícia
Representantes dos trabalhadores da Altice pediram intervenção parlamentar para travar despedimento
"Pedimos aos deputados que vigiem este processo e alertem a Autoridade para as Condições de Trabalho porque é preciso ter muita atenção aos termos que venham a ser apresentados para justificar este despedimento, para o qual não existem razões objetivas", disse à agência Lusa Francisco Gonçalves da CT da Meo, após uma audição parlamentar, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
30 de Junho de 2021 às 23:38
Os sindicatos dos trabalhadores da Altice Portugal e a Comissão de Trabalhadores (CT) da Meo pediram hoje a intervenção dos deputados da comissão parlamentar de economia para travar o despedimento de 300 trabalhadores do grupo empresarial.
"Pedimos aos deputados que vigiem este processo e alertem a Autoridade para as Condições de Trabalho porque é preciso ter muita atenção aos termos que venham a ser apresentados para justificar este despedimento, para o qual não existem razões objetivas", disse à agência Lusa Francisco Gonçalves da CT da Meo, após uma audição parlamentar, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
Na audição, requerida pelo PCP, foram também ouvidos o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal (STPT), a Comissão de Trabalhadores do Grupo Altice, o Sindicato de Quadros das Comunicações (SINQUADROS),o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) e o Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SINTTAV), entre outros, sobre a "anunciada intenção da Altice de provocar o despedimento coletivo de 300 trabalhadores".
"Esta audição insere-se no caminho que as estruturas representativas dos trabalhadores está a fazer para contestar a tentativa de despedimento de cerca de 300 trabalhadores, ao arrepio do Código do Trabalho, comportamento que não aceitamos, e manifestámos isso aos deputados", disse Francisco Gonçalves.
A CT ainda não foi formalmente informada dos despedimentos, mas, segundo a mesma fonte, foram contactados, verbalmente ou por correio eletrónico, mais de 100 trabalhadores, a quem foi dito que hoje seria o seu último dia de trabalho.
"Hoje foi um dia negro para estes trabalhadores, mas não pode ser o seu último dia de trabalho, porque não aceitamos o comportamento da Altice e amanhã será mais um dia de resistência e luta", disse Francisco Gonçalves.
Na semana passada a Altice Portugal confirmou que vai dar início, "nas próximas semanas", a um processo de rescisões de contratos de trabalho através de despedimento coletivo, no âmbito do Plano Integrado de Reorganização, que abrange cerca de 300 pessoas.
Por outro lado, vão ser repostas as sessões sobre a avaliação de desempenho e revisão das carreiras. "Negociaremos tudo o que seja repor a justiça, o merecimento devido aos trabalhadores", concluiu.
Os sindicatos que compõem a Frente Sindical da Altice e a Comissão de Trabalhadores (CT) da Meo promoveram uma concentração de protesto na sexta-feira, junto à sede da Altice Portugal, e anunciaram uma greve para dia 21 de julho.
Esta é a primeira vez que a Altice Portugal avança para um despedimento coletivo. As saídas voluntárias no âmbito do Programa Pessoa da Altice totalizaram as 1.100 este ano.
"Pedimos aos deputados que vigiem este processo e alertem a Autoridade para as Condições de Trabalho porque é preciso ter muita atenção aos termos que venham a ser apresentados para justificar este despedimento, para o qual não existem razões objetivas", disse à agência Lusa Francisco Gonçalves da CT da Meo, após uma audição parlamentar, na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.
"Esta audição insere-se no caminho que as estruturas representativas dos trabalhadores está a fazer para contestar a tentativa de despedimento de cerca de 300 trabalhadores, ao arrepio do Código do Trabalho, comportamento que não aceitamos, e manifestámos isso aos deputados", disse Francisco Gonçalves.
A CT ainda não foi formalmente informada dos despedimentos, mas, segundo a mesma fonte, foram contactados, verbalmente ou por correio eletrónico, mais de 100 trabalhadores, a quem foi dito que hoje seria o seu último dia de trabalho.
"Hoje foi um dia negro para estes trabalhadores, mas não pode ser o seu último dia de trabalho, porque não aceitamos o comportamento da Altice e amanhã será mais um dia de resistência e luta", disse Francisco Gonçalves.
Na semana passada a Altice Portugal confirmou que vai dar início, "nas próximas semanas", a um processo de rescisões de contratos de trabalho através de despedimento coletivo, no âmbito do Plano Integrado de Reorganização, que abrange cerca de 300 pessoas.
Por outro lado, vão ser repostas as sessões sobre a avaliação de desempenho e revisão das carreiras. "Negociaremos tudo o que seja repor a justiça, o merecimento devido aos trabalhadores", concluiu.
Os sindicatos que compõem a Frente Sindical da Altice e a Comissão de Trabalhadores (CT) da Meo promoveram uma concentração de protesto na sexta-feira, junto à sede da Altice Portugal, e anunciaram uma greve para dia 21 de julho.
Esta é a primeira vez que a Altice Portugal avança para um despedimento coletivo. As saídas voluntárias no âmbito do Programa Pessoa da Altice totalizaram as 1.100 este ano.