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Pharol fecha semestre com prejuízo de 1,3 milhões
A Pharol encerrou o primeiro semestre do ano com prejuízos de 1,3 milhões de euros, valor que compara com perdas de 1,7 milhões de euros registadas um ano antes.
A Pharol registou prejuízos de 1,3 milhões de euros no primeiro semestre, uma melhoria, ainda assim, face aos 1,7 milhões de perdas com que fechou a primeira metade de 2020, informa esta sexta-feira a empresa liderada por Luís Palha da Silva.
A Pharol indica que o prejuízo se deve essencialmente aos "custos operacionais recorrentes de 1,4 milhões de euros".
desvalorização da participação na Oi em 29,8 milhões de euros e o resultado líquido negativo no montante de 1,3 milhões de euros".
A Pharol detalha que a sua paricipação na Oi, de 5,28%, valia, no final de junho, 80,4 milhões de euros, penalizada pela queda na cotação das ações da operadora brasileira mas esse impacto foi aliviado pela valorização do real face ao euro, que "permitiu um ganho cambial de 5,3 milhões de euros".
Os custos operacionais da Pharol mantiveram-se quase inalterados face ao primeiro semestre de 2020, passando de 1,44 para 1,46 milhões de euros.
Quanto a perspetivas futuras, a administração da Pharol considera que "tendo presente o alargado período esperado para uma significativa recuperação do valor dos ativos – melhorias operacionais na Oi dependentes de novos investimentos e morosidade dos processos judiciais na Rio Forte - tem vindo a analisar as potencialidades de uma
diversificação estratégica do seu portefólio e a reflectir sobre as competências e os custos que tal exigiria, nomeadamente no reforço da equipa diretiva de gestão e no alcançar de uma escala adequada à gestão de
um portefólio mais alargado de participações".