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Os 109 dias do presidente da PT Portugal

O presidente da PT Portugal veio ao último jantar debate do ano promovido pela APDC, no dia em que a Oi pode decidir a venda da empresa, e falou dos seus 109 dias de liderança.

Pedro Elias/Negócios
05 de Dezembro de 2014 às 00:20
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Quando a Associação Portuguesa de Desenvolvimento para as Comunicações (APDC) fez o seu calendário do ano, definiu que seria o presidente da PT Portugal a fechar o ciclo de debates já habituais. Mas era o nome de Zeinal Bava que estava na agenda.

 

No entanto, o palco foi de Armando Almeida, o presidente da PT Portugal há 109 dias. O gestor discursou perante uma plateia cheia de protagonistas do sector, no dia em que a Oi poderá decidir sobre a venda da empresa.

 

O presidente da PT Portugal disse que conta cada dia desde que está na empresa e por isso sabe que, nesta quinta-feira, está no seu 109o dia.

 

"Eu conto todos os dias desde que cheguei à PT, porque me comprometi a fazer o plano de 100 dias", explicou o responsável. Mas, quanto ao plano, pouco adiantou.

 

Uma coisa disse ser certa. "É um plano para arrancar em 2015". Agora, se este apenas será executado durante 90 dias (prazo dado pela Oi para concluir as negociações com a Altice), Armando Almeida só disse que era um plano a longo prazo.

 

Quanto a inconfidências, admitiu que lhe perguntam se as coisas pela PT Portugal estão difíceis. E o gestor foi pronto em afirmar: "Estou a adorar".

 

E no final do dia, "mais importante do que sermos grandes, é sermos uma empresa que se pode adaptar".

 

A PT está a mudar, não por causa da venda, garante, mas porque precisa de se adaptar ao futuro. Não a novas áreas, mas aprofundando onde já actua, nomeadamente como distribuidor.

 

E quanto a resultados, defende que é possível inverter a queda do EBITDA. "A situação está agressiva no mercado, eu acho que há oportunidade para toda a indústria fazer melhor", afirmou.

 

Armando Almeida falou dos seus 109 dias, mas quanto aos próximos não quis falar, porque a empresa pode estar prestes a mudar e o gestor quis deixar isso para os accionistas. Contudo, foi firme em dizer que fez "um bom plano", com metas e objectivos, que podem ser concretizados independente do accionista, porque afinal de contas o objectivo é atingir a liderança em todos os negócios. 

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