Notícia
Oi junta 50 ações numa só para melhorar preço
Após vários avisos do regulador brasileiro, a operadora participada da Pharol vai avançar com "reverse stock split". Proposta de agrupamento é levada a assembleia-geral daqui a um mês.
18 de Outubro de 2022 às 11:39
A operadora brasileira Oi, na qual a portuguesa Pharol (antiga PT SGPS) detém uma posição de 4,66%, vai agrupar 50 ações numa só para tornar o preço dos títulos mais atrativo. A proposta de agrupamento de ações - o chamado "reverse stock split" - prevê a junção de 50 títulos num só, de acordo com o comunicado enviado pela empresa portuguesa à CMVM.
A proposta será colocada a votos numa assembleia geral extraordinária convocada para o dia 18 de novembro de 2022 e surge depois de a Oi ter sido notificada pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa Balcão de que entre 1 de julho e 11 de agosto as ações da operadora "permaneceram cotadas abaixo de um real por unidade".
Nesse sentido, a B3 solicitou à operadora brasileira que até 1 de setembro divulgue "os procedimentos e cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação de suas ações em valor igual ou superior a 1 real". A proposta só agora foi tornada pública.
Segundo o documento enviado pela Pharol à CMVM e onde surge a comunicação da Oi ao mercado, a operadora brasileira propõe aos acionistas o agrupamento da totalidade das suas ações, ordinárias e preferenciais. O agrupamento será feito na proporção de 50 ações para 1 novo título.
Se a proposta for apresentada em assembleia-geral, os acionistas terão um prazo não inferior a 30 dias para ajustarem a composição dos seus títulose, em lotes múltiplos de 50 ações e mediante negociação na B3.
Com esta operação de "reverse stock split", a ser aprovada pelos acionistas, o capital da Oi passará a estar distribuído por apenas 132 milhões de ações, face às atuais 6 mil milhões.
A proposta será colocada a votos numa assembleia geral extraordinária convocada para o dia 18 de novembro de 2022 e surge depois de a Oi ter sido notificada pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa Balcão de que entre 1 de julho e 11 de agosto as ações da operadora "permaneceram cotadas abaixo de um real por unidade".
Segundo o documento enviado pela Pharol à CMVM e onde surge a comunicação da Oi ao mercado, a operadora brasileira propõe aos acionistas o agrupamento da totalidade das suas ações, ordinárias e preferenciais. O agrupamento será feito na proporção de 50 ações para 1 novo título.
Se a proposta for apresentada em assembleia-geral, os acionistas terão um prazo não inferior a 30 dias para ajustarem a composição dos seus títulose, em lotes múltiplos de 50 ações e mediante negociação na B3.
Com esta operação de "reverse stock split", a ser aprovada pelos acionistas, o capital da Oi passará a estar distribuído por apenas 132 milhões de ações, face às atuais 6 mil milhões.