Notícia
Oi duplicou prejuízos
A operadora brasileira duplicou os prejuízos nos nove primeiros meses do ano, diminuindo, ainda assim, as perdas em cadeia no terceiro trimestre.
Negócios
13 de Novembro de 2020 às 10:24
A Oi continua no vermelho. E no conjunto dos nove meses do ano duplicou as perdas face ao mesmo período de 2019. Assim, de janeiro a setembro a Oi registou prejuízos de 12,3 mil milhões de reais (1,9 mil milhões de euros), o que compara com os 6,8 mil milhões de reais (cerca de mil milhões de euros) um ano antes.
No terceiro trimestre as perdas foram de 2,6 mil milhões de reais (407 milhões de euros), o que compara com os 5,8 mil milhões de reais em igual período do ano passado. E também representa uma melhoria face aos 3,5 mil milhões de reais do segundo trimestre.
O anúncio dos resultados foi feito esta noite, registando a empresa também um agravamento do endividamento. A dívida líquida está atualmente acima dos 21,2 mil milhões de reais (3,3 mil milhões de euros).
A Oi justifica o aumento do endividamento pela evolução cambial, em que o real tem desvalorizado face ao dólar. 65,5% da dívida está contraída em moeda estrangeira.
A Oi continua em processo judicial de recuperação. A Pharol tem cerca de 5% da Oi.
A receita líquida consolidada atingiu 4,706 mil milhões de reais no terceiro trimestre, uma queda de 5,9% em face ao período homólogo e um crescimento de 3,6% em relação ao trimestre anterior, "o que representa uma reversão de tendência da curva". No conjunto dos nove meses, as receitas foram de 14 mil milhões de reais, menos 8% que em igual período do ano passado.
No terceiro trimestre as perdas foram de 2,6 mil milhões de reais (407 milhões de euros), o que compara com os 5,8 mil milhões de reais em igual período do ano passado. E também representa uma melhoria face aos 3,5 mil milhões de reais do segundo trimestre.
A Oi justifica o aumento do endividamento pela evolução cambial, em que o real tem desvalorizado face ao dólar. 65,5% da dívida está contraída em moeda estrangeira.
A Oi continua em processo judicial de recuperação. A Pharol tem cerca de 5% da Oi.
A receita líquida consolidada atingiu 4,706 mil milhões de reais no terceiro trimestre, uma queda de 5,9% em face ao período homólogo e um crescimento de 3,6% em relação ao trimestre anterior, "o que representa uma reversão de tendência da curva". No conjunto dos nove meses, as receitas foram de 14 mil milhões de reais, menos 8% que em igual período do ano passado.