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Número de subscritores de pacotes de serviços em Portugal chegou aos 4,5 milhões

As ofertas 4 e 5P foram as únicas responsáveis pela subida. Pacotes renderam 923 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

09 de Setembro de 2022 às 15:02
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No final de junho deste ano, Portugal chegou às 4,5 milhões de subscrições em pacotes de serviços de telecomunicações. Os dados são da Anacom e revelam que, no primeiro semestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços subiu em 151 mil, um aumento de 3,5%, face ao periodo homólogo.

De acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações, o crescimento foi, ainda assim, inferior ao registado em anos anteriores (tinha sido de 3,9% no final do semestre homólogo). Além disso, a subida está "exclusivamente" associada às ofertas 4 e 5P (quatro e cinco serviços), com um aumento de 157 mil ou 7,2%.

Apesar do abrandamento registado, os pacotes continuam a ter um peso "muito expressivo", tendo a penetração atingido 90,5 por 100 famílias. Estima-se atualmente que as ofertas isoladas residenciais representem apenas 1% do total dos clientes residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de televisão paga e 6% dos utilizadores residenciais de telefone fixo.


No 1º semestre, as ofertas de pacotes constituídos por 4 ou 5 serviços foram as mais utilizadas, contando com 2,3 milhões de subscritores (52,6% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores (38,1%). O crescimento percentual das ofertas 4/5P (7,2%) foi o mais elevado desde o final de 2019, enquanto as ofertas 3P registaram um decréscimo (-0,2%), contrariando o crescimento que vinham a registar desde o início de 2020.

Entre janeiro e junho de 2022, as receitas de serviços em pacote foram de cerca de 923 milhões de euros (50,5% do total das receitas retalhistas), tendo aumentado 3,9% face ao verificado no mesmo período do ano anterior (o maior crescimento verificado desde o final de 2020). As receitas de ofertas 4/5P representaram 64,7% do total das receitas em pacote ou 32,7% do total das receitas retalhistas.

A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,75€ (sem IVA), mais 0,4% face ao registado no semestre homólogo. A receita média mensal foi de 43,17 euros no caso das ofertas 4/5P (-0,1%) e de 27,57 euros no caso das ofertas 3P (-0,4%).

Ainda de acordo com a autoridade, no final do período em análise a MEO era o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41%), seguindo-se o Grupo NOS (35,7%), a Vodafone (20,2%) e a NOWO (3%). Face ao mesmo período do ano anterior, a Vodafone e a MEO aumentaram a sua quota de subscritores (+0,5 e +0,2 pontos percentuais - p.p. - respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS (-0,5 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.) diminuíram.

Por tipo de oferta, a MEO apresentou a maior quota de subscritores em todos os tipos de oferta: 2P (44,1%), 3P (39,1%) e 4/5P (41,8%). A empresa apresentou também a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada (41,2%), seguindo-se o Grupo NOS (40,1%), a Vodafone (16,8%) e a NOWO (1,8%). Face ao mesmo período do ano anterior, a MEO e o Grupo NOS aumentaram as quotas de receitas em 0,2 e 0,1 p.p., a Vodafone manteve a sua quota e a NOWO diminuiu a sua quota em 0,2 p.p, conclui a Anacom.

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