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Mais de 25 mil queixas contra operadoras de comunicações no 2º. trimestre

Anacom destaca que Vodafone foi o prestador de serviços que registou mais reclamações nas comunicações eletrónicas, tendo as queixas contra a operadora subido 8% face ao mesmo período de 2021.

Pedro Elias
01 de Setembro de 2022 às 11:32
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A Anacom registou cerca de 25,9 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações no segundo trimestre de 2022, sendo a Vodafone a operadora com mais queixas. Os dados esta quinta-feira divulgados, refere a entidade reguladora, representam uma queda de 9% face ao período homólogo de 2021. 

As comunicações eletrónicas representaram 65% do total das reclamações, tendo caído face ao segundo trimestre de 2021 (-10%). Já as reclamações sobre serviços postais situaram-se nas 9,1 mil, tendo representado 35% do total. Segundo a Anacom, as queixas relativas a esta área diminuíram 6% face ao mesmo período do ano passado, mas aumentaram em relação ao primeiro trimestre deste ano.

A reguladora das comunicações destaca que a Vodafone foi o prestador de serviços que registou mais reclamações nas comunicações eletrónicas, cerca de seis mil, e o "único que viu aumentar o número de reclamações face a igual período do ano passado". Face ao segundo trimestre de 2021, as queixas contra a Vodafone subiram 8%. 

Já por mil clientes, a Nos foi o segundo prestador de serviços com mais reclamações no segundo trimestre, com 32% do total de reclamações do setor, seguido da Meo (28%) e da Nowo (4%), destaca a Anacom. Entre os principais motivos de reclamações contra estes operadores, a demora ou resolução deficiente de falhas nos serviços foram os principais motivos, tendo sido mencionados "em 20% das reclamações contra a Vodafone, em 14% nas reclamações contra a Nos (a par da ativação de serviços sem consentimento, que continuou a aumentar) e em 12% nas reclamações contra a Meo".

Ainda assim, a demora na resolução de falhas foi o motivo que mais diminuiu face ao segundo trimestre de 2021. Já a ativação de serviços sem consentimento foi o motivo que mais aumentou, "seguindo-se o aumento de preços, a não concretização de condições contratuais e a impossibilidade de barrar consumos adicionais de dados", acrescenta a entidade.

No que diz respeito aos serviços postais, "os CTT continuam responsáveis pela esmagadora maioria das reclamações registadas pela Anacom no 2.º trimestre de 2022, com 91%".  No universo das reclamações contra os Correios de Portugal, a falta de tentativa de entrega no domicílio foi o motivo mais mencionado, explica a Anacom. Já a DPD continua a reduzir as reclamações, sendo responsável por 5% das reclamações do setor.

"O conjunto de outros prestadores menos reclamados (UPS, DHL, TNT, CEP, entre outros) representou, ao todo, 4% das reclamações registadas e também viu diminuir as reclamações neste período (-48%)", acrescenta. 

A Anacom destaca que este é o "quinto trimestre consecutivo em que as reclamações no setor das comunicações registam uma diminuição face ao período homólogo, afastando-se dos valores registados durante a pandemia". 

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