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Construção do cabo submarino Medusa no Mediterrâneo já arrancou

Empresas anunciaram esta terça-feira o início da construção daquele que será o mais longo cabo no Mediterrâneo. Vai estabelecer ligações entre dez países, um dos quais Portugal.

Os cabos submarinos desempenham um papel crucial na transmissão de comunicações e para a segurança transatlântica.
GettyImages
04 de Julho de 2023 às 13:40
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A construção do cabo submarino Medusa - que será o mais longo do Mediterrâneo - já começou. "Este marco assinala o início de uma projeto ambicioso que vai impulsionar a conetividade ao longo do Mediterrâneo", refere um comunicado conjunto da Alcatel Submarine Networks (ASN) - que é detida pela Nokia -, da Elettra - que faz parte da Orange - e da Medusa.

O cabo, que depois de completo será o mais longo da região com 8.700 quilómetros, vai estabelecer ligações entre dez países: Marrocos, Portugal, Espanha, França, Argélia, Tunísia, Itália, Grécia, Chipre e Egito. No total, representa um investimento de 326 milhões de euros, sendo que a parte denominada "Via Tunisia" - que liga França à Tunísia - será co-financiado pela União Europeia.

"Prevê-se que em 2025 o cabo submarino conecte Portugal, Espanha, França, Itália, Marrocos e Argélia, sendo que em 2026 chegará também à Tunísia, Grécia, Chipre e Egito", afirmam as empresas no mesmo comunicado.

"Trabalhamos há mais de três anos para chegar a este ponto e estamos extremamente agradecidos a todos os que, desde a fase inicial, apoiaram o Medusa (...) Graças ao apoio dos operadores do Norte de África, instituições financeiras e empresas líderes como a ASN, a Elettra Tlc, a Orange e a AFR-IX Telecom, o cabo Medusa estará em funcionamento no quarto trimestre de 2025", refere Norman Albi, CEO da AFR-IX.


A amarração do cabo em Portugal, mais precisamente em Carcavelos, será assegurada pela Altice Portugal, tendo o memorando de entendimento sido assinado durante a conferência Subsea World 2022 em Marselha. A previsão das empresas é de que o cabo chegue ao território luso durante o segundo trimestre de 2024.

"A costa portuguesa sempre foi estratégica para gerar ligações, já que é a porta de entrada para o Atlântico e África Ocidental", afirmou Norman Albi, presidente executivo da AFR-IX, na altura.

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