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CMVM suspende negociação de acções da PT SGPS

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu a negociação das acções da PT em bolsa. A suspensão terá lugar até à divulgação de informação relevante sobre a empresa.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 18 de Dezembro de 2014 às 13:16
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) suspendeu a negociação das acções da PT SGPS em bolsa. "O Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários deliberou, nos termos do artigo 214º e da alínea b) do nº 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, a suspensão da negociação das acções da Portugal Telecom, SGPS, S.A., até à divulgação de informação relevante sobre o emitente", refere o comunicado do regulador.

 

Na altura da suspensão, os títulos da empresa estavam a perder 0,20% para 1,003 euros. As acções chegaram, porém, a subir um máximo de 7,46% para negociarem em 1,08 euros. 

 

A suspensão das acções da PT SGPS ocorre numa altura em que a Terra Peregrin ainda está em fase de negociação com a CMVM para decidir os termos do comunicado em que anunciará a sua decisão sobre a OPA que lançou sobre a empresa.

 

O regulador comunicou quinta-feira que não aceita a derrogação da OPA, o que obrigaria Isabel dos Santos a aumentar o preço da oferta sobre a PT SGPS.

 

Face à posição assumida pela Terra Peregrin esta hipótese é improvável. Mário Silva, administrador da Terra Peregrin, afirmou a 4 de Dezembro num encontro com jornalistas: "Não subimos o preço da OPA. Ponto final parágrafo".

 

A CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) considera que Isabel dos Santos tem de subir o valor da OPA (oferta pública de aquisição) sobre a PT SGPS, se não quiser lançar outra oferta subsequente.

 

A Terra Peregrin, que lançou a OPA sobre a PT SGPS, mostrou-se surpreendida com esta decisão. "Ficámos surpreendidos com a decisão da CMVM. Vamos estudar o assunto. Tomaremos uma decisão amanhã [quinta-feira, 18 de Dezembro]", disse ao Negócios fonte oficial de Isabel dos Santos, numa primeira reacção à decisão da CMVM de não aceitar a derrogação da oferta subsequente caso Isabel dos Santos mantenha o preço de 1,35 euros que ofereceu pela PT SGPS.

 

(Notícia actualizada às 13h20) 

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