Notícia
Chineses interessados na Oi
A notícia é avançada pela Exame, que dá conta de reuniões entre a China Mobile e o regulador brasileiro das telecomunicações. Entre as condições para uma possível compra estará o perdão de multas e cingir a aquisição apenas à unidade de telefonia móvel.
A China Mobile estará interessada na compra da Oi. A notícia é avançada pelo site da revista brasileira Exame, que refere que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se tem reunido com a companhia para discutir eventuais investimentos no Brasil, entre os quais poderá estar a operadora de que a portuguesa Pharol é accionista de referência.
Segundo a publicação, nas conversas preliminares a empresa chinesa - que recentemente abriu um escritório em São Paulo - quererá deixar patentes duas condições para a transacção: o perdão das multas em atraso que pesam sobre a companhia e que a compra se cinja apenas à divisão de telefonia móvel, deixando de fora o serviço fixo de telefone.
Um dos encontros ocorreu há pouco mais de uma semana em Brasília, a 11 de Setembro, com a presença do presidente da Anatel (Juarez Quadros), a China Mobile e o Banco de Desenvolvimento da China, tendo a publicação confirmado que a Oi foi o tema da reunião.
A China Mobile tinha em Agosto 873 milhões de clientes, mais de três vezes o número total de telemóveis existentes no Brasil, nota a Exame.
Não é a primeira vez que a imprensa brasileira noticia interesse de investidores do "país do meio" na Oi. Em Julho, o Estado de São Paulo avançava que o fundo TPG Capital, de Hong Kong, e a fabricante de equipamentos ZTE queriam controlar a companhia. Na altura o jornal dava conta de que havia conversas preliminares nesse sentido.
No final de Junho, o jornal O Globo avançava a existência de conversações que envolveriam o banco Modal e uma operadora telefónica, mas sem avançar o nome da empresa.
A Oi, que está em processo de recuperação judicial, deverá apresentar no próximo dia 27 - segundo o jornal Valor Económico - a nova versão do seu plano de recuperação, onde deverá estar previsto um aumento de capital de 8 mil milhões de reais (2.140 milhões de euros à cotação actual). Esta estratégia terá de ser validada em assembleia geral de credores a 9 de Outubro.
As acções preferenciais da Oi terminaram a sessão de ontem a cair 0,85% e as ordinárias fecharam estáveis nos 4,8 reais. Em Lisboa, a Pharol - accionista de referência da Oi - ganha 6,12% para 0,347 euros, em máximos de mais de mês e meio (2 de Agosto).
Segundo a publicação, nas conversas preliminares a empresa chinesa - que recentemente abriu um escritório em São Paulo - quererá deixar patentes duas condições para a transacção: o perdão das multas em atraso que pesam sobre a companhia e que a compra se cinja apenas à divisão de telefonia móvel, deixando de fora o serviço fixo de telefone.
A China Mobile tinha em Agosto 873 milhões de clientes, mais de três vezes o número total de telemóveis existentes no Brasil, nota a Exame.
Não é a primeira vez que a imprensa brasileira noticia interesse de investidores do "país do meio" na Oi. Em Julho, o Estado de São Paulo avançava que o fundo TPG Capital, de Hong Kong, e a fabricante de equipamentos ZTE queriam controlar a companhia. Na altura o jornal dava conta de que havia conversas preliminares nesse sentido.
No final de Junho, o jornal O Globo avançava a existência de conversações que envolveriam o banco Modal e uma operadora telefónica, mas sem avançar o nome da empresa.
A Oi, que está em processo de recuperação judicial, deverá apresentar no próximo dia 27 - segundo o jornal Valor Económico - a nova versão do seu plano de recuperação, onde deverá estar previsto um aumento de capital de 8 mil milhões de reais (2.140 milhões de euros à cotação actual). Esta estratégia terá de ser validada em assembleia geral de credores a 9 de Outubro.
As acções preferenciais da Oi terminaram a sessão de ontem a cair 0,85% e as ordinárias fecharam estáveis nos 4,8 reais. Em Lisboa, a Pharol - accionista de referência da Oi - ganha 6,12% para 0,347 euros, em máximos de mais de mês e meio (2 de Agosto).