A Cabovisão vai passar a designar-se por Nowo. O novo operador de telecomunicações diz querer ser diferente dos outros. Tem menos cobertura no país mas diz querer ser mais transparente e garantir liberdade de escolha.

Miguel Veiga Martins, presidente da Nowo, que assumiu funções na empresa em Maio deste ano, explicou em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 13 de Setembro, que "é preciso algo de novo". Por isso promete que os seus clientes "só pagam aquilo que usam".

A oferta base vai ser de um serviço de internet a 100 Mbps por 19,99 euros, com 33 canais de televisão. A partir daqui, quem quiser mais serviços, é ir acrescentando, tendo a empresa desenvolvido um simulador - na internet e em quiosques presentes nas suas lojas - para os clientes irem verificando os custos. Pode-se adicionar serviços, como o telefone fixo ou móvel, ou mais canais (lamentando a empresa não poder disponibilizar ainda canal a canal, mas tem de o fazer em pacotes, devido ao modelo de compra de canais). A empresa não tem fidelizações de dois anos, dando a instalação a quem se comprometa a ficar um ano. Mas o cliente pode escolher um período de fidelização de apenas seis meses, acrescentando ao preço 30 euros pela instalação do serviço em sua casa. Nas opções sem fidelização, a instalação custa 50 euros.

A Nowo garante que não tem nos contratos letras pequeninas, nem asteriscos. 

E com o novo modelo de negócios ambiciona alcançar 10% de quota no mercado total de telecomunicações, em dois anos, altura em que pretende ter um total de 400 mil clientes, o dobro dos actuais.

Miguel Martins diz pretender "romper com o 'status quo'". 

Rui Unas foi a voz escolhida para os anúncios a comunicar a nova marca e a nova estratégica e vai também estar em duas acções de activação da marca. A primeira em Almada e a segunda na Costa da Caparica.