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Apple acelera passo para chegar ao Android da Google

"Fabricante da maçã" aposta num "smartphone" topo de gama e noutro "low cost". Novidades vão ser anunciadas esta terça-feira.

10 de Setembro de 2013 às 00:01
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A Apple marcou a diferença quando lançou o seu primeiro iPhone, em 2007, mas a Google, com o sistema Android está a ganhar a corrida. Nesta terça-feira, a "fabricante da maçã" não só irá mostrar o seu mais recente "smartphone" topo de gama, como deverá lançar um dispositivo "low cost", destinado à massificação. Resta saber se este investimento será suficiente para alcançar a liderança.

O palco do evento da Apple será o seu Campus, em Cupertino, na Califórnia. Esta terça-feira, a "fabricante da maçã" deverá fazer vários lançamentos, mas no centro das atenções estarão os novos iPhone. A Apple, que sempre se posicionou no segmento topo de gama, poderá entrar na gama dos terminais de baixo custo, com o objectivo de captar novos mercados.

Em Agosto, a Apple enviou o convite, onde apenas dizia "isto deverá tornar mais brilhante o dia de todos". E os rumores adensaram: iPhone "low cost", versão topo dourada, Apple TV, novos iPods... e a lista parece não parar. Só no dia do envio do convite, as acções da Apple arrancaram a subir mais de 2% e a negociar de novo acima dos 500 dólares.

A guerra entre as gigantes Apple e Google está ao rubro. A imprensa especializada afiança que a "fabricante da maçã" irá lançar no mercado os novos dispositivos já a 20 de Setembro, 10 dias depois da sua apresentação.

O investimento das fabricantes no sistema Android, nomeadamente a Samsung, tem enfraquecido a posição da Apple no segmento dos "smartphones". O que todos se questionam é se o novo iPhone 5S será suficientemente forte para combater o Samsung Galaxy S4?

A entrada no segmento "low cost" é também apontada pela imprensa internacional como interessante, mas altera por completo a estratégia da Apple. Alguns sites de tecnologia adiantam que um possível contrato com a China Mobile, maior operadora de telecomunicações do mundo, poderá alavancar a venda do iPhone 5C. Um dos problemas de distribuição do iPhone apontados pela indústria é a falta de acordos com mais operadoras.

Estes lançamentos também preparam a Apple para o possível contra-ataque da Microsoft, após ter adquirido a Nokia. Contudo, os dispositivos com Windows Phone ainda estão longe de alcançar uma posição interessante.

Seguindo a tendência internacional, em Portugal o sistema Android lidera o mercado e a Apple aparece na terceira posição, segundo a IDC. No segundo trimestre de 2013, a "fabricante da maçã" vendeu 63 mil unidades, valor que compara com os 35 mil comercializados no período homólogo. Neste segmento dos "smartphones", a Samsung e a LG, que ambas usam o sistema Android, lideram o mercado, ambas com vendas de 257 mil unidades.

 

 

iPhone 5c, "Low cost" em busca da massificação  

Os sites de tecnologia adiantam que o C poderá significar "cheap" (barato), colour (cor) ou China (C). Este será o "smartphone" para as massas. O revestimento deverá ser em plástico.


Processador mais modesto

O ecrã deste novo iPhone deverá ser de quatro polegadas, e um processador A6. E como, em princípio, o nome indica, estará disponível em várias cores.   

 

iPhone 5S, uma continuação da última versão   

À semelhança do que aconteceu com a versão 4, o novo terminal da Apple topo de gama não deverá ser propriamente uma novidade, mas antes uma actualização.

 

Melhor processador

Segundo a imprensa especializada, este dispositivo deverá contar com um novo processador "quad-core" (quatro núcleos, por isso mais rápido), uma câmara melhorada,  falando-se num sensor de 13 megapixéis.

 

Inovação na cor

O novo iPhone poderá ser lançado na opção dourada.  

 

Problemas laborais assombram 'fabricante da maçã'  

Os alegados problemas laborais na China continuam a assombrar a fabricante da maçã. O "China Labor Watch" acusou o grupo Pegatron, que fabrica o iPhone na China, de infringir "um grande número de leis e 'standards' chineses e internacionais" em três das suas fábricas. Entre as alegadas ilegalidades incluem-se trabalho infantil, violações de contrato e horas de trabalho em excesso, noticiou a BBC. Esta polémica surge após as acusações relativas à forma de trabalho da Foxconn. Em reacção a estas informações, a Apple comprometeu-se "a oferecer condições de trabalho justas e seguras na sua cadeia de fornecimento". De acordo com o "China Labor Watch", que supervisiona as condições de trabalho naquele país, as fábricas da Pegatron são ainda piores que as da Foxconn. "As condições nestas fábricas são tão más que a maioria dos trabalhadores se recusam a continuar a trabalhar por mais tempo", sublinha o director executivo do China Labor Watch, Li Qiang. Segundo a imprensa internacional, fabricar um iPhone nos EUA custaria 65 dólares a mais que na China, onde a estimativa de custo de produção é de oito dólares.



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