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Twitter oferece bónus para evitar debandada dos funcionários

O Twitter está a oferecer bónus entre 50 mil dólares (44 mil euros) e 200 mil dólares (179 mil euros) aos seus funcionários para evitar que abandonem a empresa.

10 de Março de 2016 às 18:39
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A rede social liderada por Jack Dorsey está a ter dificuldades em segurar funcionários. Para evitar uma debandada maior, o Twitter está a oferecer bónus entre os 50 mil dólares (44 mil euros) e os 200 mil dólares (179 mil euros), revelou na quarta-feira, 9 de Março, o Wall Street Journal.

 

Estes prémios estão a ser oferecidos em forma de acções restritas na participação da empresa. De acordo com as fontes não identificadas citadas pelo jornal, estes bónus estão a ser oferecidos à maioria dos trabalhadores, desde funcionários "júnior" até altos cargos da rede social.

 

O Twitter tem registado uma saída em massa de pessoal, incluindo o antigo CEO da rede social Dick Costolo. De acordo com o The Guardian, depois da saída de Dick Costolo da empresa, em Julho de 2015, os funcionários queixam-se que o Twitter já não é "um bom sítio para trabalhar".

 

"As mudanças na direcção são uma distracção constante. As compensações e as avaliações de desempenho estão constantemente a mudar", disse um funcionário do Twitter citado pelo Guardian.

 

O Twitter tenta, agora, manter os melhores funcionários. Um porta-voz da rede social disse ao jornal britânico que "desenvolver, manter e recrutar os maiores talentos é muito importante para o Twitter e para aumentar o seu valor".

 

Apesar das muitas tentativas de cativar novos utilizadores, o Twitter não atingiu os objectivos. O número de utilizadores mensais activos tem vindo a decrescer. A rede social dos 140 caracteres tem actualmente cerca de 300 milhões de utilizadores activos mensalmente, enquanto os rivais, como o Instagram e o Whatsapp, já ultrapassaram estes números.

 

Nos últimos meses, o Twitter mudou o botão de "favorito", em forma de estrela, para um botão de "gosto", com um coração, introduziu o Twitter Moments, para os utilizadores acompanharem as notícias mais recentes, e endureceu a sua política contra o "bullying".

 

Além destas mudanças, o Twitter tem vindo a mudar vários cargos de topo. Em Outubro, Omid Kordestani foi nomeado "chairman" executivo e já em Janeiro, Leslie Berland foi apontada como responsável pelo "marketing" da empresa.

 

Jack Dorsey é o CEO do Twitter desde 5 de Outubro de 2015 e tem vindo a implementar medidas com o propósito de reverter a situação da rede social.

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