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Tribunal chinês proíbe Apple de vender alguns modelos de iPhone

A fabricante norte-americana de microchips Qualcomm anunciou esta segunda-feira que um tribunal chinês aceitou as suas reclamações contra a Apple por alegada violação de patentes e que ordenou à empresa para não vender alguns modelos de iPhone naquele país.

DR
10 de Dezembro de 2018 às 21:19
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"Valorizamos profundamente a nossa relação com os clientes e é raro recorrer aos tribunais para nos ajudarem, mas também acreditamos na necessidade de proteger os nossos direitos de propriedade intelectual", disse Don Rosenberg, vice-presidente executivo da Qualcomm, citado num comunicado.

 

Segundo o documento, um tribunal chinês de Fuzhou aceitou "dois pedidos preliminares" da Qualcomm contra quatro filiais chinesas da Apple e ordenou que "deixem imediatamente de violar duas patentes" para importar ou vender "sem autorização" vários dos seus produtos.

 

De acordo com a Qualcomm, a justiça chinesa decidiu sobre os modelos iPhone 6S, iPhone 6S Plus, iPhone 7, iPhone 7 Plus, iPhone 8, iPhone 8 Plus e iPhone X em relação a duas patentes que "foram consideradas válidas previamente pelo gabinete de patentes da China".

 

"A Apple continua a beneficiar da nossa propriedade intelectual enquanto rejeita compensar-nos. Estas ordens judiciais são uma confirmação da força que tem o amplo portfólio de patentes da Qualcomm", disse Don Rosenberg, que também é o principal consultor jurídico da empresa.

 

A fabricante de microchips disse ainda que as patentes em questão permitem ajustar e alterar o tamanho das fotografias, bem como manusear aplicações através do écran táctil.

 

A Apple anunciou que vai usar todas as suas "opções legais" nos tribunais, rotulando os "esforços da Qualcomm para proibir" os seus produtos como um "movimento desesperado de uma empresa cujas práticas ilegais estão sob investigação pelos órgãos reguladores em todo o mundo".

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