A Space X, a empresa de turismo aeroespacial fundada por Elon Musk, voltou a "tocar nas estrelas", com uma nova angariação de investimento.

A empresa levantou 337 milhões de dólares, com mais uma venda de ações, de acordo com a informação prestada pela Space X ao regulador do mercado dos valores mobiliários norte-americano (na sigla inglesa SEC).

Em outubro, a SpaceX, que conta com a Alphabet, a empresa-mãe da Google, e a Fidelity Investments, entre o seu leque de investidores, conseguiu uma avaliação de 100 mil milhões de dólares, depois de ter angariado 1,16 mil milhões de dólares, com a venda de mais ações em abril.

O novo preço das ações representa um aumento de 33% em relação à última avaliação da SpaceX de 63,93 mil milhões de euros (74 mil milhões de dólares) em fevereiro.

A empresa fez uma transação secundária semelhante em fevereiro, com um acordo para a venda para insiders até 647,92 milhões na altura.

A nova avaliação da SpaceX tornou-a assim uma das poucas empresas privadas de "centicorn" ou "hectocórnio" do mundo – sendo uma avaliação 100 vezes superior à de um unicórnio.

A empresa de Elon Musk é agora a segunda empresa privada mais valiosa do mundo, de acordo com a CB Insights, atrás da chinesa Bytedance, tendo também ultrapassado a empresa de fintech Stripe.

Economia espacial: Dinheiro que cai do céu?

A economia espacial pode valer até 2040, 1 bilião de dólares, de acordo com o prognóstico do banco Morgan Stanley, publicado há dois meses.

Atualmente, a companhia de Musk compete com a Blue Origin de Jeff Bezos e com a Virgin Galactic de Richard Branson. A Space X quer "pisar" Marte, até 2030.