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Sonae colidera investimento de 20 milhões na norte-americana Picnic

A Bright Pixel Capital, braço de investimento em capital de risco do grupo português, encabeçou a ronda de investimento naquela que é apresentada como a primeira plataforma automatizada para prevenção de ciberataques de engenharia social.

Cláudia Azevedo, CEO do grupo Sonae. José Gageiro
27 de Março de 2023 às 15:38
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A antiga Sonae IM mudou de nome para Bright Pixel Capital e tem cumprido na ambição de investir centenas de milhões de euros nos próximos anos, tornado cada vez mais forte o braço de investimento tecnológico da multinacional portuguesa Sonae.

 

Só neste mês de março já encabeçou três rondas de investimentos: depois de ter liderado a de cinco milhões de dólares na startup norte-americana Mayan e a de 20 milhões na britânica Seldon, a Bright Pixel capital acaba de anunciar que coliderou a extensão da ronda de financiamento Série A de 20 milhões de dólares da Picnic Corporation, em conjunto com a Energy Impact Partners.

A norte-americana PIcnic entrou no mercado global como "a primeira plataforma automatizada para prevenção de ciberataques de engenharia social", apresentando aos clientes "o seu risco de segurança e ações que podem implementar por forma a reduzir o risco de ataques de engenharia social, que continuam a ser o vetor de ataque número um para agentes de ameaças", observa a Bright Pixel Capital, em comunicado.

Carlos Neto, manager da Bright Pixel, começa por sinalizar que "a plataforma centrada na privacidade da Picnic corrige um ponto cego crítico que as empresas têm tido ao tentar evitar ataques".

 

Ora, "atualmente, os atacantes estão a tirar partido de dados pessoais dos colaboradores para invadirem as organizações. Neste ambiente de ameaça, as empresas precisam de saber que dados representam um risco e ser capazes de reduzir e neutralizar proativamente esses dados antes que possam ser utilizados para um ataque. A plataforma da Picnic permite que as equipas de cibersegurança façam exatamente isso e estamos entusiasmados por fazer parte do que estão a criar", afirma Carlos Neto.

"A cibersegurança tradicional foca-se em responder aos ataques depois destes acontecerem", realça Matt Polak, CEO da Picnic, defendendo que a plataforma desta startup "permite que as empresas e colaboradores reduzam os riscos de forma proativa, através da simulação da fase de reconhecimento do invasor. Este nível de proteção permite proativamente impedir ataques de engenharia social com custos significativos da fraude financeira, a perda de propriedade intelectual e a fuga de dados e ‘ransomware’", afiança o mesmo gestor.

 

Com apenas cerca de um ano, sendo "a primeira plataforma do género a ser projetada para impedir ataques de engenharia social a empresas e nos seus colaboradores, iniciados através de Open-Source Intelligence (OSINT), a Picnic contou nesta ronda de financiamento, para além da Bright Pixel e da Energy Impact Partners, com participação dos investidores existentes Crosslink Capital e Rally Ventures, aos quais se juntam a Red Shepherd Ventures e Chris Key (ex-CPO da Mandiant e fundador da Verodin) como novos investidores. 


(Notícia atualizada às 16:12)

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