A Amazon.com está há 20 anos consecutivos a apresentar receitas com um crescimento superior a dois dígitos. E a empresa de comércio electrónico não dá mostras de abrandamento este ano.

A ajudar está o aumento de compradores online, que estão este meio em vez das lojas físicas, bem como as novas actividades da empresa na sua unidade de computação na nuvem, sublinha a Bloomberg.

No seu primeiro trimestre fiscal - que correspondeu ao período de Janeiro a Março de 2017 -, a Amazon reportou um aumento de 23% das suas vendas, para 35,7 mil milhões de dólares, quando as estimativas dos analistas acompanhados pela Bloomberg esperavam uma facturação média de 35,3 mil milhões.  

Além disso, a empresa espera que o volume de negócios do actual trimestre fique compreendido entre 35,3 e 37,8 mil milhões de dólares. Se as expectativas mais elevadas se cumprirem, ficará acima do esperado pelo consenso de mercado: 36,9 mil milhões de dólares.

Por seu lado, o resultado líquido da tecnológica liderada por Jeff Bezos ascendeu a 724 milhões de dólares (1,48 dólares por acção), quando as projecções médias dos analistas inquiridos pela Bloomberg apontavam para 1,08 dólares por acção.

Para o presente trimestre, a empresa sedeada em Seattle estima que o lucro operacional se fixe entre 425 milhões e 1,08 mil milhões de dólares.

O mercado reagiu em forte alta a estes números, com as cotações a somarem perto de 5% no "after-hours" em Nova Iorque, para 963 dólares – um novo máximo de sempre. Isto depois de terem encerrado a negociação do horário regular desta quinta-feira a marcar um recorde de fecho nos 918,38 dólares (a subir 1%).

A maior retalhista online tem dominado o comércio electrónico nos EUA com a sua subscrição Amazon Prime por 99 dólares, que inclui descontos nas entregas, streaming de música e vídeo - para desafiar sobretudo as rivais Netflix e Spotify - e armazenamento de fotos.