Notícia
Quibi anuncia encerramento seis meses depois de iniciar atividades
Quibi, o serviço de distribuição em contínuo de vídeos, lançado em abril na América do Norte por Jeffrey Katzenberg, um antigo dirigente da Disney, anunciou na quarta-feira o seu encerramento e a revenda do seu catálogo e outros serviços.
22 de Outubro de 2020 às 01:16
A causa apontada foi a pandemia, mas também o seu modelo económico.
"O mundo mudou radicalmente desde o lançamento da Quibi e o nosso modelo económico já não é viável", indicou, em comunicado, o fundador da plataforma, que tinha conseguido filmes e séries produzidos por nomes como Steven Spielberg e Jennifer Lopez.
"Tínhamos a ideia de criar a nova geração de formatos narrativos", recordou Meg Whitman, a diretora-geral da empresa, em carta aberta.
"É portanto de coração apertado que anunciamos hoje que vamos diminuir as nossas atividades e procurar vender os conteúdos e ativos tecnológicos", acrescentou.
Os vídeos, com uma duração máxima de 10 minutos, eram concebidos como 'dentadas' (Quibi é a contração de 'quick bites' (dentadas rápidas)) e destinados a serem vistos durante uma viagem, por exemplo.
Mas as medidas de confinamento têm favorecido mais as plataformas em todos os écrans e formatos longos tradicionais.
Desde setembro que já circulavam rumores sobre os problemas da Quibi na imprensa norte-americana. Segundo o sítio The Information, Jeffrey Katzenberg teria já contactado um vice-presidente da Apple, Eddy Cue, um dirigente da WarnerMedia, Jason Kilar, outro da Facebook, Fidji Simo, e ainda a NBCUniversal, para lhes vender o catálogo. Sempre em vão, segundo esta publicação.
A Quibi tinha apostado forte, disponibilizando 50 programas desde o primeiro dia e longas metragens pagas até 100 mil dólares por minuto, à semelhança das grandes produções da Netflix.
A plataforma acumulou mais de uma centena de séries originais e está presente em milhões de telemóveis, segundo o comunicado.
Mas o sucesso não está no horizonte por causa da "conjugação" de duas razões, segundo Meg Whitman: "A ideia não estava suficientemente sólida para justificar um serviço de transmissão contínua" e o "calendário".
"O mundo mudou radicalmente desde o lançamento da Quibi e o nosso modelo económico já não é viável", indicou, em comunicado, o fundador da plataforma, que tinha conseguido filmes e séries produzidos por nomes como Steven Spielberg e Jennifer Lopez.
"É portanto de coração apertado que anunciamos hoje que vamos diminuir as nossas atividades e procurar vender os conteúdos e ativos tecnológicos", acrescentou.
Os vídeos, com uma duração máxima de 10 minutos, eram concebidos como 'dentadas' (Quibi é a contração de 'quick bites' (dentadas rápidas)) e destinados a serem vistos durante uma viagem, por exemplo.
Mas as medidas de confinamento têm favorecido mais as plataformas em todos os écrans e formatos longos tradicionais.
Desde setembro que já circulavam rumores sobre os problemas da Quibi na imprensa norte-americana. Segundo o sítio The Information, Jeffrey Katzenberg teria já contactado um vice-presidente da Apple, Eddy Cue, um dirigente da WarnerMedia, Jason Kilar, outro da Facebook, Fidji Simo, e ainda a NBCUniversal, para lhes vender o catálogo. Sempre em vão, segundo esta publicação.
A Quibi tinha apostado forte, disponibilizando 50 programas desde o primeiro dia e longas metragens pagas até 100 mil dólares por minuto, à semelhança das grandes produções da Netflix.
A plataforma acumulou mais de uma centena de séries originais e está presente em milhões de telemóveis, segundo o comunicado.
Mas o sucesso não está no horizonte por causa da "conjugação" de duas razões, segundo Meg Whitman: "A ideia não estava suficientemente sólida para justificar um serviço de transmissão contínua" e o "calendário".