A época de apresentação de resultados das empresas norte-americanas já está em velocidade cruzeiro. Depois dos bancos, vieram os números das cotadas do sector tecnológico. E esta segunda-feira é a vez da Apple. A empresa de liderada por Tim Cook tem estado em destaque por causa do Apple Watch, mas nos números do primeiro trimestre o que os investidores querem ver são as vendas dos iPhone.

Cada analista tem a sua aposta sobre quanto equipamentos terá vendido a empresa de Cupertino. Todos apontam para um aumento, mas é grande a disparidade de números. Há quem, como Walter Piecyk, da BTIG, que preveja que tenham sido comercializados 50 milhões de iPhone, enquanto Faizal Kara, da Braeburn Group, estima que a Apple tenha conseguido chegar aos 64 milhões.

Um diferencial que, segundo a Fortune, têm levado alguns analistas mais conservadores a reverem em alta as suas previsões, nos últimos dias. A média apontava, no final da semana terminada a 17 de Abril para 56,8 milhões de iPhone, ou seja, um aumento de 29,9% face ao ano anterior, mas no final da semana passada, já chegam a 57,2 milhões: um crescimento de 30,9% nas vendas da empresa norte-americana.

Aaron Rakers, analista da Stifel Nicholaus, foi o especialista que efectuou a maior revisão na sua projecção para as vendas de iPhone nos primeiros três meses deste ano, nos últimos dias. Elevou a estimativa em seis milhões de equipamentos, para um total de 59,6 milhões de unidades, revela a Fortune.

Estas revisões em alta das projecções, bem como o crescimento antecipado pela generalidade dos analistas, da tentativa dos especialistas que acompanham a empresa de estimarem o forte aumento de vendas registado pela Apple no Brasil, na Índia mas especialmente na China, país onde só no último trimestre houve 53 milhões de novos subscritores do serviço de 4G.