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Portuense Probely angaria mais 7,7 milhões

A “private equity” Iberis Capital e a Semapa Next, ambas de Lisboa, colideraram a ronda de investimento na empresa de cibersegurança, que pretende triplicar o número de clientes e de trabalhadores.

Os seis fundadores da Probely: Nuno Loureiro (CEO), João Poupino, Hugo Castilho, Bruno Barão, Cláudio Gamboa e Tiago Mendo. DR
25 de Outubro de 2022 às 09:00
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A tecnológica portuguesa Probely recebeu 7,7 milhões de euros na sua série A de investimento. Fundada em 2017, a startup do Porto, que opera no setor da cibersegurança, pretende acelerar a expansão internacional e triplicar a base de clientes e o número de profissionais ao seu serviço.

“Este investimento é crucial tanto para a capacitação financeira que nos permita escalar o negócio em mercados estratégicos, como para beneficiarmos da vasta experiência dos novos investidores em áreas-chave para o nosso crescimento”, afirma Nuno Loureiro, CEO e cofundador da Probely.

A injeção de capital foi coliderada pela “private equity” Iberis Capital e a Semapa Next, o braço de capital de risco do grupo Semapa, numa operação que contou, também, com a participação de um investidor internacional especializado em cibersegurança, a TIIN Capital, assim como os atuais investidores Bright Pixel capital (anterior Sonae IM), Caixa Capital, Portugal Ventures e EDP Ventures.

Destaque para a presença da Iberis nesta ronda de financiamento: a aposta contínua da Probely em I&D permitiu o investimento do fundo Bluetech daquela “private equity”, tendo sido a última a entrar para o portefólio de 19 “empresas inovadoras e tecnológicas” que fazem parte do Bluetech I. De referir que a Iberis tem cerca de 300 milhões de euros em ativos sob gestão.

Contratação de mais 40 profissionais

Contando com uma equipa de “mais de duas dezenas” de profissionais e com “cerca de 200 clientes de 32 países”, a Probely “entra numa nova fase de expansão e ambiciona cimentar a sua posição em mercados-chave, nomeadamente nos Estados Unidos”. O objetivo é “mais do que triplicar” a sua base de clientes – que “provêm de setores diversos como a banca, os seguros ou telecomunicações, na sua maioria dos EUA e do Reino Unido” – e contratar mais 40 pessoas para diversas áreas, incluindo vendas e marketing. A empresa não quis revelar o valor da sua faturação.

A Probely desenvolveu uma solução que, garante, deteta vulnerabilidades em sites, aplicações web e API, de uma forma totalmente automatizada. Dirigida aos programadores e às equipas de cibersegurança das empresas, a Probely afiança que o seu software apoia também a resolução das fragilidades diagnosticadas.

Para João Henriques, fundador e sócio da Iberis Capital, a Probely “demonstra a capacidade de inovação da s empresas portuguesas e o talento que existe no país nas área da tecnologia e da informática”, realçando que, “em poucos anos, a empresa passou a exportar para mais de 30 países, o que atesta a qualidade dos seus serviços numa área tão sensível e competitiva como é a cibersegurança”. No mesmo sentido, Hugo Augusto, CEO da Semapa Next, enfatizou que “a equipa da Probely conta com forte experiência técnica e de desenvolvimento de produtos numa área tão crítica como é a cibersegurança”.

 

A Probely demonstra a capacidade de inovação das empresas portuguesas. joão henriques Fundador e sócio da Iberis Capital

 

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