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ParaRede propõe operação «harmónio» para cobrir perdas

A ParaRede anunciou hoje que vai propor aos seus accionistas a realização de uma operação de redução e subsequente aumento de capital - conhecida por harmónio - por forma a cobrir perdas.

15 de Abril de 2003 às 22:15
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A ParaRede anunciou hoje que vai propor aos seus accionistas a realização de uma operação de redução e subsequente aumento de capital - conhecida por harmónio - por forma a cobrir perdas.

A medida será alvo de uma Assembleia Geral (AG), a convocar em «breve prazo», segundo um comunicado da empresa.

A empresa de tecnologias de informação prevê, numa primeira fase, reduzir o capital de 50,035 milhões de euros para os 25,017 milhões de euros. A cobertura de perdas será feita por via da redução do valor nominal das acções de 0,40 para 0,20 euros cada.

Numa segunda fase, a ParaRede propõe efectuar um aumento de capital até um montante máximo de 48,017 milhões de euros, através da entradas em espécie resultantes da conversão dos créditos detidos sobre a ParaRede pelas sociedades actualmente detentoras de créditos sobre a empresa.

Entre estas contam-se «o Banif (478,8 mil euros), Finibanco (um milhão de euros), Banco Português de Investimento (4,385 milhões de euros), Banco Totta & Açores (1,098 milhões de euros), Banco Espírito Santo (17,8 milhões de euros), Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo (455 mil euros), Central Banco de Investimentos (398 mil euros) e Banco Comercial Português (4,551 milhões de euros)», refere um comunicado da empresa.

Este aumento de capital, se for aprovado, será efectuado através da emissão de novas acções da ParaRede até um máximo de 115 milhões de novas acções, com o valor de 0,20 euros cada uma.

Os responsáveis da empresa anunciaram ainda que irão contactar «de imediato» as referidas sociedades detentoras dos créditos por forma a «aferir o seu interesse em participar na referida conversão e subscrição de novas acções resultantes do aumento de capital projectado».

O conselho de administração da ParaRede estipulou que, em caso de subscrição incompleta, o aumento de capital fica reduzido ao montante correspondente às subscrições efectivamente recolhidas.

Caso resulte da conversão da totalidade dos créditos um montante superior ao valor máximo do aumento de capital projectado, a subscrição efectiva far-se-á por rateio entre os subscritores do aumento de capital na proporção do valor dos respectivos créditos.

As acções da empresa fecharam inalteradas nos 0,18 euros.

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