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O admirável mundo novo do metaverso

A sensação é imersiva e faz-se quase tudo como no mundo real, mas há óculos de realidade aumentada e comandos nas mãos. O Negócios entrou no metaverso para conhecer o novo balcão virtual do BPI.

De pés assentes na terra e óculos de realidade virtual na cara. É assim que  se "entra" no novo balcão do BPI, num abrir e piscar de olhos, apenas com uma pequena exceção: é que a imagem que vemos não é real. E contraditório apenas porque continuamos de pés assentes na terra. Como muda a envolvente, a cabeça estranha quando abrimos os olhos, mas facilmente nos habituamos.

 

Criado por uma equipa que usa ela própria uma aplicação da Meta para realizar reuniões – os elementos usam óculos de realidade virtual e conseguem ver os avatares uns dos outros, incluindo apresentações e ligações através de vídeo –, o metaverso promete ser uma proposta experimental e de "aprendizagem". A descrição é feita por Afonso Eça, diretor executivo do Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios do BPI: "Nesta fase trata-se de aprendizagem, perceber como funciona, como se desenha e, do lado do consumidor, ir recebendo feedback". Até porque não há certezas, explica em conversa com o Negócios. "Não temos garantias de que não estamos a investir cedo demais. É uma experiência", diz.

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