O Nokia 3310 está de volta. O anúncio foi feito este domingo pela HMD Global, actual detentora da marca de telemóveis finlandesa.

A empresa aproveitou a rampa do Mobile World Congress, que arranca na segunda-feira e decorre até quinta-feira, para apresentar os novos membros da família Nokia.

O regresso do Nokia3310, ou o "renascer de um clássico moderno" como a HMD classificou, era uma das apresentações mais aguardadas.

O telemóvel lançado originalmente em 2000, e descontinuado em 2005, regressa com um design quase idêntico mas com novas funcionalidades.

O novo aparelho, que vai custar 49 euros, é ligeiramente mais fino e leve face ao anterior modelo. 

Já a bateria, um dos pontos fortes destacados pelos antigos utilizadores do 3310, tem uma "autonomia que suporta 22 horas de conversação e um mês em stand-by", segundo a HMD Global.

O Nokia 3310 vai estar disponível em quatro cores – vermelho, Amarelo, azul-escuro e cinzento - e o icónico jogo "snake" (cobra) que também vai ganhar uma nova vida e expandir-se para as redes sociais.

O popular jogo vai regressar numa nova versão disponível para jogar no Messenger do Facebook, que integra a plataforma de Instant Games. "O novo e gratuito Snake foi criado para ser jogado com um grupo de amigos, e surge com uma jogabilidade superior às versões anteriores", detalha a HMD Global.

Para quem procura "smartphones", a Nokia apresentou em Barcelona três novos modelos. O topo de gama Nokia 6 (que já tinha sido lançado) tem um ecrã Full HD de 5,5 polegadas e estará à venda a partir de 299 euros.

A marca finlandesa apresentou ainda o Nokia 5, um "smartphone elegante e compacto" que "foi concebido com toda a precisão a partir de um único bloco de alumínio da série 6000" e tem um preço de 189 euros. E o Nokia 3, equipado com um ecrã de 5 polegadas e duas câmaras de 8 MP, por um preço a partir de 139 euros.

Esta nova gama de smartphones da Nokia integra o sistema operativo Android Nougat. "A família de produtos anunciada nasce sob a premissa que todos os consumidores devem ter acesso a um nível de qualidade premium, e não apenas aqueles que possuem os dispositivos topo de gama mais recentes", refere um comunicado da marca.

A HMD Global, que a par com a Foxconn ficou com o negócio da Nokia que era detido pela Microsoft, tem a patente da marca por 10 anos, e vai investir mais de 500 milhões de dólares nos próximos três anos para relançar os produtos da Nokia (smartphones e tablets).