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Nextbitt atrai olhares internacionais e sonha em expansão para resto da Europa

Entre a Europa e Estados Unidos para o próximo passo de internacionalização, Miguel Salgueiro, Chief Business Officer da empresa, afirma que primeiro é essencial explorar mercados internos e mais próximos.

Miguel Salgueiro, um dos fundadores da empresa, garante que estão "sempre à procura de negócio" Getty Images
07 de Março de 2025 às 15:45
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A Nexbitt nasceu portuguesa, através de um 'spin off' e tem conseguido vingar sozinha, depois da Vodafone Portugal ter considerado a empresa um 'case study' e de se tornar parceira da Microsoft, e desde então que só promete parar quando chegar a todo o mundo. 

A empresa de software focada na gestão sustentável de ativos físicos tem atraído alguns olhares, especialmente depois de ter captado um investimento de cinco milhões de euros em 2022, liderado pela Explorer Investments.

Miguel Salgueiro, Chief Business Officer e um dos fundadores da empresa, sustenta que já deram vários passos significativos desde o arranque da internacionalização. "Posso dizer que várias empresas têm vindo a Portugal falar connosco, o que nos deixa muito orgulhosos. Estamos sempre à procura de negócio e isso significa clientes", sublinha o responsável.

A expansão para Espanha em 2023 e a atividade em cidades europeias onde dão soluções a clientes que levam a Nextbitt a geografias onde estes se encontram mostram que a empresa não tem medo de avançar. Pelo contrário, como nos diz Miguel Salgueiro. 

"Acho que para sermos parceiros da Microsoft temos de ser ambiciosos e acho que, como bons portugueses, também temos de ser ambiciosos", confessa ao Negócios. 

Não temos que ter humildade nenhuma em ambicionar o mundoMiguel Salgueiro
CBO da Nextbitt

O CBO lembra que a evolução para Espanha para "natural" e "um motivo de aceleração do nosso desenvolvimento tecnológico na sustentabilidade, que coincidiu com a nossa afirmação no mercado espanhol". 

Sobre a escolha entre novos países na Europa ou avançar para os Estados Unidos, Miguel Salgueiro afirma que primeiro é essencial explorar mercados internos e mais próximos. "Fazer os EUA e depois a Europa... Acho que já não existe. Para se chegar aos Estados Unidos, que é uma ambição nossa desde o primeiro dia, tem de existir um conjunto de passos sólidos e erros de aprendizagem". 

Porquê? "É um mercado muito dinâmico e muito maior. Estamos sempre atentos a eventuais parceiros nos Estados Unidos e uma boa tecnológica tem de estar nos Estados Unidos, disso não tenho dúvidas", sustenta.

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