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Netflix perde clientes nos EUA pela primeira vez desde 2011 e afunda 12%

A Netflix, que fornece um serviço de streaming de filmes e séries de televisão, e que chegou a Portugal em outubro de 2015, reportou uma inesperada perda de assinantes nos EUA, no segundo trimestre. Resultado: está a afundar em bolsa.

Reuters
17 de Julho de 2019 às 21:52
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A Netflix registou entre abril e junho uma inesperada perda de subscritores nos Estados Unidos, reavivando os receios em torno das perspetivas para o seu crescimento numa altura em que a concorrência aperta o cerco.

 

A empresa anunciou que perdeu 130.000 assinantes nos EUA, no seu segundo trimestre fiscal, em resultado sobretudo da subida de preços das subscrições. Tratou-se da sua primeira perda de clientes norte-americanos desde 2011, sublinha a Bloomberg.

 

Em termos mundiais, a Netflix angariou mais 2,7 milhões de assinantes, número que ficou aquém das projeções.

 

Estes dados renovam os receios dos investidores acerca do forte programa de gastos da empresa e da sua baixa rentabilidade.

 

E os investidores não perdoam. A Netflix segue a perder 11,88% para 319,40 dólares na negociação fora de horas em Wall Street, tendo já estado a mergulhar mais de 12%. No fecho da sessão regular desta quarta-feira tinha já cedido 0,97% para 362,44 dólares.

 

Para o trimestre em curso, estima sete milhões de novos subscritores, uma vez que alguns dos seus maiores êxitos – como ‘Stranger Things’ e Orange is the new black" – regressam ao serviço.

A empresa prevê que possa alcançar os 90 milhões de clientes nos EUA, contra 60,1 milhões atualmente. E os analistas esperam que a empresa tenha um ótimo segundo semestre devido às séries já agendadas, mas não esquecem a feroz competição: a Walt Disney e a Apple, por exemplo, pretendem introduzir serviços de streaming este ano.

No segundo trimestre, o lucro da Netflix por ação caiu para 60 cêntimos por ação, mas superaram as estimativas dos analistas, que apontavam para 56 cêntimos.

 

Já as receitas cresceram 26% para 4,92 mil milhões de dólares, ficando assim quase em linha com o consenso de mercado (4,93 mil milhões).



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