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Microsoft quer livrar-se dos teclados e dos ratos

A Microsoft ambiciona ser pioneira num mundo digital que não requer acessórios como teclados ou ratos. A tecnológica americana quer inovar com produtos que usem reconhecimento de voz, canetas digitais ou apenas gestos.

Bloomberg
31 de Março de 2016 às 14:56
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A gigante tecnológica norte-americana Microsoft quer começar a desenvolver produtos e serviços que utilizem tecnologia de reconhecimento de voz, canetas digitais ou reconhecimento gestual, escreve esta quinta-feira, 31 de Março, o Wall Street Journal.

 

A conferência anual de "software" e programação, o Build 2016, serviu de montra para a Microsoft apresentar as suas novas tecnologias. A Microsoft compete com empresas como a Amazon, a Apple e o Facebook pelo domínio das tecnologias e, para isso, precisa de dar aos seus programadores a capacidade de usar novos interfaces para que se criem aplicações para Windows e serviços que permitam os utilizadores interagir através da voz ou dos gestos.

 

Os novos elementos anunciados na conferência vão chegar com a grande actualização que a empresa pretende lançar gratuitamente este Verão em homenagem ao primeiro ano desta versão do "software", o Windows 10 Anniversary Update.

 

Satya Nadella, CEO da Microsoft, referiu que a empresa vai tentar fomentar a "conversação como plataforma", a ideia de os utilizadores falarem para os aparelhos para iniciar programas, pesquisar na internet ou carregar informações.

 

A Cortana, assistente de voz dos sistemas operativos Windows, vai conseguir fazer tarefas com base nas preferências do utilizador, por exemplo partilhar um documento com colegas de trabalho.

 

A Microsoft apresentou ainda o novo Windows Ink, permitindo que, com uma caneta digital e um ecrã, os utilizadores possam criar notas ou documentos.

 

Também os óculos de realidade virtual da marca, os HoloLens, vão sofrer mudanças. A Microsoft anunciou que começou a enviar estes aparelhos a programadores para que desenvolvam aplicações para eles. No futuro, os HoloLens vão permitir interacções como agarrar e largar hologramas nas aplicações.

 

Para já, a primeira experiência da empresa com este tipo de inteligência artificial não correu como o esperado. A Tay, programa de inteligência artificial criado pela Microsoft para conversar com os utilizadores no Twitter, teve de ser desligado apenas 16 horas depois de ter sido lançado devido aos "tweets" controversos que escreveu, tornando-se inconveniente, racista e misógina.

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