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Microsoft supera projeções de lucros e receitas com ajuda da "cloud" e inteligência artificial

A tecnológica liderada por Satya Nadella reportou esta noite os resultados do seu terceiro trimestre fiscal. As receitas e os lucros ficaram acima das estimativas.

A faturação da inteligência artificial e nuvem da Microsoft superou em 700 milhões de dólares o esperado.
Lucy Nicholson/Reuters
25 de Abril de 2024 às 21:59
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No seu terceiro trimestre fiscal, terminado a 31 de março, a Microsoft registou um resultado líquido de 21,93 mil milhões de dólares (2,94 dólares de lucro por ação), um aumento de 20% face aos 18,3 mil milhões de dólares (2,45 dólares de lucro por ação) no período homólogo do ano passado. Os analistas apontavam para um lucro por ação de 2,82 dólares, pelo que as expectativas foram superadas.

  

As receitas, por seu turno, aumentaram 17% para 61,86 milhões de dólares, contra 52,86 mil milhões no mesmo trimestre de 2023, quando a projeção do consenso dos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 60,87 mil milhões.

 

A tecnológica norte-americana, liderada por Satya Nadella desde 2014, tem procurado manter um fluxo constante de negócios na "cloud", tentando centrar a estratégia da empresa nos serviços web.

 

O crescimento da Microsoft continuou a ser impulsionado sobretudo pelo aumento da procura e pelo desempenho do seu segmento da "cloud inteligente" (que inclui o armazenamento de dados na nuvem, através da Azure), cujas receitas foram de 26,71 mil milhões de dólares, quando o mercado apontava para 26,25 mil milhões.

 

A Microsoft ajudou a alimentar a obsessão das Big Tech com a inteligência artificial (IA), ao investir na Azure OpenAI para disponibilizar recursos com o ChatGPT. A fabricante do Windows já implementou, desde então, versões da tecnologia OpenAI no seu browser Edge, no motor de busca Bing, no seu software de produtividade Microsoft 365 e em ofertas ao nível da cibersegurança.  Além disso, o seu chatbot Copilot, que compõe documentos e gera imagens, tem conquistado grande popularidade.

 

Agora, a tecnológica sediada em Redmond (Washington) tem prosseguido esforços para se posicionar como líder na aplicação de tecnologias de IA destinadas a tornar os espaços de trabalho mais produtivos.

 

Na negociação fora de horas da bolsa nova-iorquina, a Microsoft segue a ganhar terreno, com uma subida de 4,75% para 417,80 dólares. No fecho regular da sessão desta quinta-feira, as ações encerraram a ceder 2,45% para 399,04 dólares.

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