A tecnológica liderada por Tim Cook reportou esta noite as contas do seu segundo trimestre fiscal, terminado a 30 de março, e o mercado gostou do que ouviu.

O volume de negócios da Apple ascendeu a 90,8 mil milhões de dólaes no segundo trimestre, quando os analistas apontavam para 90,4 mil milhões. As vendas acabaram por ficar 4% abaixo do mesmo período do ano passado, mas os investidores gostaram de ver que não caíram tanto como receavam. A queda de 8% nas receitas da Apple na Grande China (China, Taiwan, Singapura e Hong Kong) contribuiu fortemente para o recuo em termos homólogos

As receitas do iPhone foram de 45,96 mil milhões de dólares, ficando assim em linha com o esperado pelo consenso de mercado, mas abaixo dos 51,33 mil milhões registadas entre janeiro e março do ano passado.

Por seu lado, o volume de negócios do Mac foi de 7,45 mil milhões de dólares, quando se antecipava 6,79 mil milhões, e as receitas do iPad ascendeeram 5,55 mil milhões (neste caso, abaixo dos 5,91 mil milhões esperados)

Um dos maiores destaques pela positiva foi o das receitas dos serviços: 23,87 mil milhões de dólares (um máximo de sempre), contra 20,91 mil milhões no mesmo período de 2023. Os analistas apontavam para 23,38 mil milhões.

Já o resultado líquido da empresa sediada em Cupertino (Califórnia) ascendeu a 23,6 mil milhões de dólares, contra 24,1 mil milhões no primeiro trimestre do ano passado.

O lucro por ação foi de 1,53 dólares, ficando acima da média de 1,50 dólares prevista pelos analistas consultados pela Bloomberg e igualando os números de há um ano.

A empresa anunciou também que vai recomprar o equivalente a mais 110 mil milhões de dólares de ações próprias, além de ter aumentado o dividendo para 0,25 dólares por ação.

Os números melhores do que o esperado estão a impulsionar as acções da tecnológica no "after hors" de Wall Street.A cotada encerrou a sessão regular desta quinta-feira a somar 2,2% para 173,03 dólares e segue agora na negociação fora de horas a subir 7,17%para 185,43 dólares.