Notícia
Lucro anual da Microsoft sobe 19% para 72,7 mil milhões de dólares mas desilude
A gigante tecnológica faturou 198,27 mil milhões de dólares no exercício terminado a 30 de junho, uma subida de 18%.
A Microsoft encerrou o exercício fiscal de 2021/22 com lucros de 72,7 mil milhões de dólares, uma subida de 19% face ao registado no exercício precedente, informou esta terça-feira a gigante tecnológica após o fecho de Wall Street.
As receitas avançaram 18%, até 198,27 mil milhões de dólares, enquanto o resultado operacional cresceu 19%, ascendendo a 83,38 mil milhões de dólares.
Apesar deste desempenho, a Microsoft não entusiasmou o mercado com os números do quarto trimestre, terminado a 30 de junho.
As receitas da empresa entre abril e junho cifraram-se em 51,86 mil milhões de dólares, um crescimento de 12% - que constitui o ritmo mais baixo desde 2020 -, ficando abaixo do consenso dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para uma faturação de 52,45 mil milhões.
A Microsoft já tinha advertido em junho que os resultados do quarto trimestre seriam mais modestos do que o anteriormente esperado devido, sobretudo, a efeitos cambiais. Contudo, os números hoje apresentados ficaram mesmo abaixo da "guidance" atualizada em junho, que antecipava receitas entre 51,94 mil milhões e 52,74 mil milhões de dólares.
"Num ambiente dinâmico vimos uma procura forte, ganhámos quota de mercado e uma crescente adesão dos clientes à nossa plataforma de Cloud (..) tendo a receita da Microsoft Cloud subido 28% em termos homólogos, para 25 mil milhões de dólares", refere Amy Hood, "chief financial officer" (CFO) da Microsoft, citada no comunicado.
A empresa justifica os números aquém do estimado no quarto trimestre com vários fatores: o efeito cambial adverso teve um impacto negativo de 595 milhões de dólares na receita; as paragens de produção na China, que se prolongaram até meados de maio, e uma deterioração do mercado de computadores pessoais (PC) em junho "custaram" 300 milhões de dólares em receitas; a redução nas despesas de publicidade impactaram as receitas em 100 mihões de dólares e a redução "significativa" das operações na Rússia, devido à guerra na Ucrânia, que levou a despesas operacionais de 126 milhões de dólares relacionadas com imparidades, crédito malparado e indemnizações por despedimento.
Aliás, em indemnizações por dispensa de pessoal, excluindo a Rússia, a Microsoft registou gastos de 113 milhões de dólares.
As receitas avançaram 18%, até 198,27 mil milhões de dólares, enquanto o resultado operacional cresceu 19%, ascendendo a 83,38 mil milhões de dólares.
As receitas da empresa entre abril e junho cifraram-se em 51,86 mil milhões de dólares, um crescimento de 12% - que constitui o ritmo mais baixo desde 2020 -, ficando abaixo do consenso dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para uma faturação de 52,45 mil milhões.
A Microsoft já tinha advertido em junho que os resultados do quarto trimestre seriam mais modestos do que o anteriormente esperado devido, sobretudo, a efeitos cambiais. Contudo, os números hoje apresentados ficaram mesmo abaixo da "guidance" atualizada em junho, que antecipava receitas entre 51,94 mil milhões e 52,74 mil milhões de dólares.
"Num ambiente dinâmico vimos uma procura forte, ganhámos quota de mercado e uma crescente adesão dos clientes à nossa plataforma de Cloud (..) tendo a receita da Microsoft Cloud subido 28% em termos homólogos, para 25 mil milhões de dólares", refere Amy Hood, "chief financial officer" (CFO) da Microsoft, citada no comunicado.
A empresa justifica os números aquém do estimado no quarto trimestre com vários fatores: o efeito cambial adverso teve um impacto negativo de 595 milhões de dólares na receita; as paragens de produção na China, que se prolongaram até meados de maio, e uma deterioração do mercado de computadores pessoais (PC) em junho "custaram" 300 milhões de dólares em receitas; a redução nas despesas de publicidade impactaram as receitas em 100 mihões de dólares e a redução "significativa" das operações na Rússia, devido à guerra na Ucrânia, que levou a despesas operacionais de 126 milhões de dólares relacionadas com imparidades, crédito malparado e indemnizações por despedimento.
Aliás, em indemnizações por dispensa de pessoal, excluindo a Rússia, a Microsoft registou gastos de 113 milhões de dólares.