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Franchising atraiu 42 novas marcas em 2012

O número de redes e de unidades neste formato de negócio abrandaram no ano passado, fechando com um total de 11.018 unidades de 558 marcas a operar no mercado nacional. Três em cada quatro novas insígnias são de origem portuguesa.

23 de Maio de 2013 às 10:41
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O mercado português perdeu 20 marcas e 742 unidades de franchising em 2012, face ao ano anterior, o que contribuiu para a redução do volume de negócios gerado de 5,3 mil milhões para 4,9 mil milhões de euros, equivalente a 3% do PIB. Apesar desta redução, 42 novas marcas optaram por este formato, tendo 76% delas nascido mesmo em Portugal.

 

Segundo o Censo realizada anualmente pelo Instituto de Informação em Franchising (IIF), este sector contribuiu com mais de 64 mil postos de trabalho, sendo mais 62% das marcas presentes no mercado “made in” Portugal. Pelas oportunidades que continuam a existir e também pelo menor investimento que implicam, o sector dos serviços foi o mais dinâmico no ano passado, seguido pelo comércio e restauração. 

 

Com o mercado interno em recessão, as marcas nacionais continuaram a apostar na expansão internacional. Foi o que fez, por exemplo, a Throttleman em Angola, apesar das dificuldades que levaram a Brasopi, que detém a marca, a recorrer ao Processo Especial de Revitalização (PER). Também a Sonae anunciou recentemente que no primeiro trimestre deste ano subscreveu novos acordos de franchising sob a marca Zippy e abriu em Marrocos e no Líbano. No fecho de 2012 existiam 910 unidades portuguesas no exterior, um crescimento de 17,3% face a 2011.

 

O mesmo relatório evidencia a tendência, confirmada no ano passado, de crescimento dos negócios “low cost”: 67% das marcas implicam investimentos até 50 mil euros e, dentro destas, 41% referem-se a negócios com investimento até 25 mil euros. Citado num comunicado do IIF, o director Carlos Santos sublinhou também que “estão a crescer os negócios orientados para o auto-emprego”, apontando-a como “uma solução inteligente que permite contornar a dificuldade de acesso ao crédito, permitindo a expansão das redes”.

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