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França e Países Baixos querem que Europa limite poder das grandes tecnológicas
A equipa da Concorrência europeia, liderada por Margrethe Vesteger, deverá apresentar, até ao final do ano, uma proposta sobre uma nova ferramenta que vai dar às instâncias europeias maior poder de supervisão sobre a economia digital.
A França e os Países Baixo propõem, num documento conjunto, regras mais apertadas dentro da União Europeia para supervisionar as gigantes tecnológicas, como é o caso da Amazon, Alphabet e Facebook.
Estes dois países defendem, numa carta dirigida à Comissão Europeia, que as autoridades do Velho Continente devem ter a capacidade de controlar a quota de mercado destas empresas.
"A nossa ambição comum é desenhar um enquadramento legal que seja eficiente o suficiente para endereçar a pegada económica destes agentes na economia europeia", afirmou o secretário de Estado para a Transição Digital francês, Cédric O. No mesmo texto, é defendido que deve ser assegurada a liberdade de escolha para os consumidores.
A Europa tem intensificado a discussão deste tema no último ano, ao mesmo tempo que deu início a investigações sobre algumas das maiores empresas do setor tecnológico. A comissão tem ainda trabalhado em regras para a proteção de dados.
A equipa da Concorrência europeia, liderada por Margrethe Vesteger, deverá apresentar, até ao final do ano, uma proposta sobre uma nova ferramenta que vai dar às instâncias europeias maior poder de supervisão sobre a economia digital.