Notícia
Espanha: Sites do Estado e da banca sob ataque de grupo pró-Kremlin
O ataque tem tido como alvos páginas de ministérios, da presidência do Governo, do Tribunal Constitucional, da Casa Real, de bancos e até de uma empresa de produção de material de Defesa.
20 de Julho de 2023 às 19:36
Um grupo cibercriminoso pró-Kremlin tem atacado nos últimos dois dias páginas oficiais na Internet de bancos e de organismos do Estado espanhol, a poucos dias das eleições legislativas no país, disse esta quinta-feira a empresa VisionWare.
O fundador e presidente executivo (CEO) desta empresa portuguesa especialista em cibersegurança, Bruno Castro, explicou à agência Lusa que os autores do ataque, detetado pela equipa da Visionware que em permanência monitoriza a designada 'dark web', é "um grupo muito conhecido dentro do cibercrime".
Como outros grupos, além da atividade "de cibercrime puro e duro", também tem ligações ao Governo russo e faz "ações de guerra cibernética contra países pró-Ucrânia", como está a acontecer em Espanha nos últimos dois dias, com "ataques massivos" a páginas na Internet de "pilares do Estado democrático".
O ataque tem tido como alvos páginas de ministérios, da presidência do Governo, do Tribunal Constitucional, da Casa Real, de bancos e até de uma empresa de produção de material de Defesa.
Os 'sites' visados são "deitados abaixo" e reativados com rapidez, porque o objetivo destes ataques, segundo Bruno Castro, é funcionarem como uma espécie de "pré-aviso" ou ameaça a instituições e administrações e não perturbar a prestação de serviços ou o funcionamento da sociedade.
"São inócuos em termos de operações, não interrompem o fornecimento de energia ou da banca, por exemplo", mas expõem as vulnerabilidades de 'sites' e organismos que "deviam ser altamente seguros" e funcionam como uma ameaça de que os grupos têm capacidade de os atacar ou de fazer ataques de outra escala e mais violentos, explicou o presidente da VisionWare.
Bruno Castro acredita que esta forma de atuação explica a falta de repercussão mediática em Espanha dos ataques de quarta-feira e hoje a 'sites' institucionais no país.
Esta forma de atuação é habitual nestes grupos cibercriminosos pró-Kremlin e tem visado países da NATO (a aliança de Defesa entre países europeus e norte-americanos), segundo acrescentou Bruno Castro, que chamou a atenção para "o timing ideal", do ponto de vista dos autores do ataque, para este caso de Espanha, que vai ter eleições legislativas antecipadas no próximo domingo.
Espanha tem tido uma postura "muito pró-Ucrânia", com fornecimento de material de combate e outros apoios, além de declarações públicas de apoio a Kiev por parte de dirigentes espanhóis no âmbito da NATO, lembrou o representante.
A VisionWare opera na área da cibersegurança em todo o mundo e é uma empresa credenciada pela NATO em soluções de segurança da informação e cibersegurança.
A empresa, que tem escritórios em Portugal e Cabo Verde, é a mais antiga em Portugal na área da cibersegurança.
O fundador e presidente executivo (CEO) desta empresa portuguesa especialista em cibersegurança, Bruno Castro, explicou à agência Lusa que os autores do ataque, detetado pela equipa da Visionware que em permanência monitoriza a designada 'dark web', é "um grupo muito conhecido dentro do cibercrime".
O ataque tem tido como alvos páginas de ministérios, da presidência do Governo, do Tribunal Constitucional, da Casa Real, de bancos e até de uma empresa de produção de material de Defesa.
Os 'sites' visados são "deitados abaixo" e reativados com rapidez, porque o objetivo destes ataques, segundo Bruno Castro, é funcionarem como uma espécie de "pré-aviso" ou ameaça a instituições e administrações e não perturbar a prestação de serviços ou o funcionamento da sociedade.
"São inócuos em termos de operações, não interrompem o fornecimento de energia ou da banca, por exemplo", mas expõem as vulnerabilidades de 'sites' e organismos que "deviam ser altamente seguros" e funcionam como uma ameaça de que os grupos têm capacidade de os atacar ou de fazer ataques de outra escala e mais violentos, explicou o presidente da VisionWare.
Bruno Castro acredita que esta forma de atuação explica a falta de repercussão mediática em Espanha dos ataques de quarta-feira e hoje a 'sites' institucionais no país.
Esta forma de atuação é habitual nestes grupos cibercriminosos pró-Kremlin e tem visado países da NATO (a aliança de Defesa entre países europeus e norte-americanos), segundo acrescentou Bruno Castro, que chamou a atenção para "o timing ideal", do ponto de vista dos autores do ataque, para este caso de Espanha, que vai ter eleições legislativas antecipadas no próximo domingo.
Espanha tem tido uma postura "muito pró-Ucrânia", com fornecimento de material de combate e outros apoios, além de declarações públicas de apoio a Kiev por parte de dirigentes espanhóis no âmbito da NATO, lembrou o representante.
A VisionWare opera na área da cibersegurança em todo o mundo e é uma empresa credenciada pela NATO em soluções de segurança da informação e cibersegurança.
A empresa, que tem escritórios em Portugal e Cabo Verde, é a mais antiga em Portugal na área da cibersegurança.