Notícia
Crise dos chips: Tesla quer pagar adiantado para garantir que não falham
A fabricante de carros elétricos está a tentar contornar a atual crise de semicondutores que se espalha por todo o mundo, através do pagamento adiantado.
A Tesla, fabricante de veículos elétricos norte-americana, está a discutir propostas com várias empresas especialistas em "chips" no continente asiático e também dentro de portas, no sentido de garantir que o fornecimento destes componentes não falha, tendo em conta a atual escassez mundial.
Para isso, e de acordo com o Financial Times, a empresa de Elon Musk está disposta a pagar adiantado para assegurar que os "chips" chegam às suas fábricas, estando em cima da mesa a compra de uma fábrica dedicada ao fabrico deste material crucial para os veículos elétricos.
O próximo aliado da Tesla neste capítulo pode chegar de Taiwan, Coreia do Sul ou então mesmo dos Estados Unidos, diz o jornal.
O prazo entre os pedidos e as entregas de ‘chips’ aumentou para 17 semanas em abril, indicando que os utilizadores estão cada vez mais desesperados para garantir fornecimentos, de acordo com a análise do Susquehanna Financial Group. Este é o prazo mais longo desde que a empresa começou a registar dados em 2017, naquilo que é descrito como "zona de perigo".
A escassez de ‘chips’ agora atinge vários setores, o que limita a entrega de produtos como carros, consolas de jogos e frigoríficos. As fabricantes deverão perder 110 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) em vendas este ano, pois empresas como a Ford, General Motors e outras têm paralisado fábricas por falta de componentes essenciais.
Algumas empresas norte-americanas estão até a pressionar o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para libertar o presidente da gigante Samsung, Lee Jae-yong, da cadeia, considerando que este empresário multimilionário poderá ser determinante para quebrar a dependência norte-americana por "chips" produzidos fora do país.
Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos.
Na Europa, a chanceler alemã Angela Merkel demonstrou preocupação sobre as competências da União Europeia na produção de chips e baterias, necessários para competir com outras potências em áreas como a produção automóvel ou o desenvolvimento de dispositivos conectados.
Para isso, e de acordo com o Financial Times, a empresa de Elon Musk está disposta a pagar adiantado para assegurar que os "chips" chegam às suas fábricas, estando em cima da mesa a compra de uma fábrica dedicada ao fabrico deste material crucial para os veículos elétricos.
O prazo entre os pedidos e as entregas de ‘chips’ aumentou para 17 semanas em abril, indicando que os utilizadores estão cada vez mais desesperados para garantir fornecimentos, de acordo com a análise do Susquehanna Financial Group. Este é o prazo mais longo desde que a empresa começou a registar dados em 2017, naquilo que é descrito como "zona de perigo".
A escassez de ‘chips’ agora atinge vários setores, o que limita a entrega de produtos como carros, consolas de jogos e frigoríficos. As fabricantes deverão perder 110 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) em vendas este ano, pois empresas como a Ford, General Motors e outras têm paralisado fábricas por falta de componentes essenciais.
Algumas empresas norte-americanas estão até a pressionar o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, para libertar o presidente da gigante Samsung, Lee Jae-yong, da cadeia, considerando que este empresário multimilionário poderá ser determinante para quebrar a dependência norte-americana por "chips" produzidos fora do país.
Isto porque a Samsung tem em marcha um investimento de vários milhares de milhões de dólares para criar fábricas e infraestruturas nos EUA, mais propriamente em Austin, Phoenix e Nova Iorque, para a produção de "chips", numa altura em que existe uma escassez mundial destes elementos.
Na Europa, a chanceler alemã Angela Merkel demonstrou preocupação sobre as competências da União Europeia na produção de chips e baterias, necessários para competir com outras potências em áreas como a produção automóvel ou o desenvolvimento de dispositivos conectados.