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Concorrência britânica quer que Facebook venda Giphy

A Autoridade da Concorrência do Reino Unido disse à Meta, a empresa dona do Facebook, que deverá vender a plataforma Giphy. O regulador considera que com este serviço a empresa poderá ter vantagem na área da publicidade.

Nos Estados Unidos, vários estados e o próprio regulador defendem que o Facebook deveria desinvestir no Instagram e no Whatsapp.
Josh Edelson/AFP
30 de Novembro de 2021 às 11:15
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A CMA, a entidade responsável pela área da Concorrência e Mercados no Reino Unido, já tomou uma decisão relativamente à Meta (Facebook) e à Giphy: a empresa norte-americana deve vender a plataforma. 


Num anúncio feito esta terça-feira, a CMA indica que "a aquisição completa da Giphy pelo Facebook (agora Meta Platforms) poderá resultar em preocupações na área da concorrência, tanto na área da apresentação de publicidade no Reino Unido como também no fornecimento de serviços de redes sociais em todo o mundo, incluindo o Reino Unido". 


Assim, a partir deste parecer, a CMA indica que "o Facebook deverá vender a Giphy". "Ao pedir ao Facebook que venda a Giphy, estamos a proteger milhões de utilizadores de redes sociais e a promover a concorrência e a inovação na publicidade digital".


"A ligação entre o Facebook e a Giphy já retirou um potencial desafiante na área da apresentação de publicidade", indica Stuart McIntosh, o "chair" responsável por esta investigação da CMA. "Sem ação", diz este responsável, manter a empresa no seu universo "permitirá também ao Facebook aumentar o significativo poder no mercado das redes sociais ainda mais, através do controlo do acesso de concorrentes aos GIF da Giphy", continua. 


Em agosto, esta entidade já tinha emitido um parecer provisório, em que indicava que a compra da Giphy pela empresa de Mark Zuckerberg poderia prejudicar outras empresas na área da concorrência. 


A aquisição da Giphy pelo então Facebook foi anunciada em maio de 2020. Embora o valor desta compra não tenha sido especificado, as indicações existentes apontam para o negócio tenha rondado os 400 milhões de dólares (cerca de 352 milhões de euros à atual conversão). 

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