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Facebook lança aplicação para televisão
A rede social vai lançar uma aplicação para os aparelhos da Amazon TV, Apple TV e da Samsung. O objectivo é reforçar a aposta nos vídeos e competir pelos anúncios televisivos.
O Facebook anunciou que vai mesmo expandir-se para os ecrãs televisivos. Este passo vai ser dado através do lançamento de uma aplicação para as boxes dos sistemas de "smart TV" da Amazom, Apple e da Samsung.
No início do ano o Wall Street Journal tinha revelado que a rede social estava a preparar uma aplicação para TV, e na terça-feira a empresa confirmou que a aplicação para transmissão de vídeos nestas plataformas será lançada em breve.
Este passo é o mais recente exemplo do objectivo de Marck Zuckerberg transformar o Facebook numa empresa focada em vídeos e, desta maneira, competir pelos anúncios também no segmento televisivo.
Na prática, através da nova aplicação, os utilizadores da rede social vão poder ver vídeos partilhados por amigos e figuras públicas que sigam, mas também assistir a emissões em directo transmitidas na plataforma.
A empresa está também a estudar introduzir a funcionalidade de recomendação de vídeos tendo como base os interesses dos utilizadores.
"Queremos que as pessoas tenham acesso aos conteúdos onde quer que estejam - seja no telefone, no computador - e a TV é apenas mais um ecrã para isso", explicou Dan Rose, vice-presidente da área de parcerias do Facebook, citado pelo Wall Street Journal.
O Facebook é o segundo maior "player" no campo da publicidade digital, depois da Google, da Alphabet. E desde 2014 que tem investido no segmento de vídeos para impulsionar a actividade da rede social mas também das receitas publicitárias. Um plano que foi também aplicado ao Instragram, detido pela empresa de Mark Zuckerberg.
Agora, vai tentar também captar uma fatia do mercado publicitário televisivo dos Estados Unidos avaliado em cerca de 70 mil milhões de dólares. Mas não é a única rede social a competir nesta batalha.
O YouTube, do Google, e o Snapchat, também estão em campo para tentar aumentar os proveitos de publicidade televisiva. Porém, como a Google já revelou, os anúncios que vende no Youtube geralmente são mais baratos do que os das plataformas de pesquisa.
Já o Snapchat tem apostado mais num modelo de licenciamento dos conteúdos.