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Quando um telemóvel ajuda a prevenir o cancro

Um investigador português desenvolveu uma aplicação móvel gratuita que ajuda a prevenir o cancro. Através da app pode receber recomendações para comportamentos saudáveis.

06 de Setembro de 2016 às 15:26
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Happy. Neste caso não se trata da palavra em inglês para feliz. Mas sim do acrónimo de "Health Awareness and Prevention Personalized for You", o que em português pode ser traduzido por "prevenção personalizada para si". A Happy é uma aplicação (ver foto) que ajuda a prevenir o cancro. Como? Adaptando-se ao "perfil e ao contexto do utilizador e vai enviando mensagens que recomendam comportamentos saudáveis", revela o comunicado da Universidade de Aveiro. "Não estranhe se estiver na praia e a Happy lhe enviar uma mensagem a recomendar que ponha mais protector solar ou que coma uma peça de fruta", acrescenta.

Esta aplicação é grátis e está disponível quer para sistema operativo Android como para iOS. Nela pode encontrar o HappyScore, que se trata de "um valor que ilustra em tempo real o nível de prevenção de cancro individual, desafios saudáveis e a possibilidade de se ligar aos seus amigos para partilha de resultados". As orientações que vão ser fornecidas através da aplicação têm por base vários factores como "a informação que o utilizador dá sobre os seus comportamentos e a localização geo-espacial do telemóvel".

A HAPPY foi criada por Nuno Ribeiro, estudante de Doutoramento em Multimédia e Educação da Universidade de Aveiro (UA) e investigador do i3S (Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto) e é parte integrante de um projecto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.


O investigador explica em comunicado que: "esta aplicação vive dentro do telemóvel e envia a mensagem certa, no momento certo".

"A aplicação foi desenvolvida no âmbito do trabalho de doutoramento (pelos departamentos de Comunicação e Arte (DeCA) e Educação e Psicologia) de Nuno Ribeiro, sob a orientação de Ana Margarida Almeida, docente do DeCA/Digimedia da UA, e Filipe Santos Silva, coordenador da equipa da Unidade de Comunicação do i3S responsável pelo desenvolvimento da Happy. No âmbito desse trabalho a aplicação foi testada por 32 voluntários durante um mês, tendo-se revelado eficaz. Por isso, é lançada agora para utilização mais generalizada, refere ainda o comunicado.

O público-alvo prioritário da aplicação são pessoas dos 18 aos 40 anos.

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