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Da manutenção militar à inovação: o Hub Criativo do Beato dá os primeiros passos

Depois de décadas ao serviço da manutenção militar, o complexo do Beato vai ser o centro do empreendedorismo e da inovação. Formalmente apresentado, já são conhecidos os primeiros ocupantes daquele espaço.

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O Hub Criativo do Beato, em Lisboa, foi apresentado esta terça-feira, 25 de Julho. O antigo complexo militar, que foi cedido no ano passado à autarquia lisboeta por mais de sete milhões de euros, com uma área de 35 mil metros quadrados e 20 edifícios, vai ser a nova casa da inovação na capital

Para já, são quatro as entidades que já estão a caminho daquele espaço. A Unicer, dona de marcas como a Super Bock, é uma dessas entidades. O Digital Hub da Mercedes, que chegou a Lisboa em Maio, tem uma "probabilidade elevada" de ir também a ocupar um espaço no Hub. O Web Summit há cerca de um ano que já tinha expresso a sua vontade de abrir lá o seu primeiro escritório internacional. E a Factory, uma espécie de incubadora de start-ups, é a quarta organização a ter um espaço naquele local.

Durante a apresentação, Miguel Fontes, director da Startup Lisboa – entidade que está a desenvolver o projecto e que vai ficar a geri-lo – referiu que, para já, há mais de 20 manifestações de interesse já formalizadas e mais de 50 processos de negociação com entidades e promotores nacionais e internacionais para virem para esta infra-estrutura.

Para aquele espaço, Miguel Fontes apontou que querem atrair "os mais inovadores". "Queremos fazer no Beato um projecto que não apague, nem substitua outros espaços vibrantes, mas trazer novos players" que possam ajudar a desenvolver o ecossistema de empreendedorismo, disse o responsável.

Miguel Fontes salientou que o objectivo é que este antigo complexo da manutenção militar "seja servido pelas melhores condições" possíveis. Nesse sentido, um dos objectivos é que este espaço tenha a melhor rede de wifi e internet da Europa.

A expectativa é que convivam nomeadamente naqueles edifícios aceleradores de start-ups, espaços de cowork, fab labs e investidores.

O complexo, desactivado há vários anos, está degradado e necessita de obras. Como já tinha sido revelado no passado, as entidades que ficam naqueles edifícios ficam encarregadas de suportar os custos da reabilitação do espaço que vão ocupar. E Miguel Fontes salientou que a Câmara Municipal de Lisboa vai assegurar o desenvolvimento dos espaços comuns (como a rede de águas e esgotos, electricidade, internet e arruamentos).

Ainda assim, o responsável não escondeu que há muito trabalho pela frente. Vários projectos ao nível de arquitectura, projectos de rede viária e de electricidades têm de ser executados.

Para já, a expectativa, pelo menos da Unicer, é que possam o ocupar o seu espaço no Hub – a antiga central eléctrica – no final do próximo ano.

 

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