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Silampos - Expandir no mapa e no produto

Quem alia a marca Silampos à tradição portuguesa ignora o sucesso que a empresa tem fora do país.

Silampos - Expandir no mapa e no produto
27 de Janeiro de 2011 às 11:03
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Aníbal Campos, presidente da Silampos

Previsão de vendas 2010 12,8 milhões de euros
Trabalhadores 181
Exportações Espanha, Reino Unido, Rússia, Holanda, França, Arábia Saudita, Dubai, Angola, Argélia, Japão



Quem alia a marca Silampos à tradição portuguesa ignora o sucesso que a empresa tem fora do país. Cinco décadas depois de ter introduzido a panela de pressão em Portugal, a Silampos exporta actualmente cerca de 35% da sua produção para vários países e é dona de uma empresa de distribuição no Reino Unido, a Silampos UK, que comercializa a marca Stellar. A Silampos nasceu em 1951 e desenvolve a sua actividade na área da louça metálica, tendo conquistado um grande destaque nacional e internacionalmente com a panela de pressão. A empresa entrou no Reino Unido no ano de 2000 e conta actualmente com 50 trabalhadores e um volume de negócios de 23,8 milhões de euros em 2010, quase o dobro da casa-mãe. Além da expansão geográfica, a Silampos apostou também na diversificação da oferta para englobar o mercado da hotelaria e restauração, com uma linha de louça industrial em aço inoxidável, entre outros produtos. A empresa ampliou ainda o conceito tradicional de cozinha e dedicou-se a produtos característicos de outros países, como os woks, cada vez mais procurados em Portugal.

A satisfação do cliente e a criação de produtos diferenciados, em séries pequenas - quase exclusivos -, são pontos que Aníbal Campos, presidente da Silampos, destaca como essenciais para que a empresa continue a deter a posição de topo que actualmente ocupa.

"A inovação não está apenas no produto. É um processo dentro das empresas e no serviço que se presta aos clientes. É transversal", diz Aníbal Campos. Neste novo ano, a empresa vê uma oportunidade de investimento e considera que a aposta nos mercados externos é prioritária, destacando os países árabes, da Europa de Leste e da Ásia como destinos de exportação em crescimento.
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