Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

A semana

Os participantes dizem onde lhes 'dói' e os responsáveis pelo projecto In-Agri ajudam-nos a encontrar as melhores soluções.

13 de Dezembro de 2012 às 10:00
  • ...

Região Centro

Inovação une investigadores e empresas

Os parceiros de um projecto para criar inovação no sistema agro-industrial da Região Centro conceberam 69 propostas de trabalho, devendo algumas ser aperfeiçoadas como candidaturas aos fundos comunitários, disse ontem, quarta-feira, um responsável da iniciativa. Liderado pelo Conselho Empresarial do Centro, com a participação do Instituto Pedro Nunes (IPN), de Coimbra, o projecto in-Agri foi lançado há um ano e já envolve 73 investigadores, além de 97 empresas e entidades públicas.

Segundo o investigador Henrique Pires Santos, das sete sessões realizadas este ano, resultaram 69 consensos, que são "propostas de trabalho orientadas para a resolução de problemas devidamente identificados e passíveis de solução". Henrique Santos, coordenador do in-Agri, afirma que "há propostas que podem ter resultados a três meses", enquanto outras, caso venham a avançar, poderão produzir efeitos ao fim de alguns anos.

Do trabalho já realizado pelos parceiros, que estiveram reunidos em Coimbra, esperam os promotores por acções cujo custo total terá diferentes valores, "que tanto podem ser de 20 mil euros, como chegar quase a um milhão de euros", adiantou.

O mesmo responsável disse que em Portugal e na União Europeia, na actual conjuntura económica, "é certo e mais oportuno apoiar as micro, pequenas e médias empresas" do sector agro-industrial. "Pretendemos responder a este tecido económico, que é o grosso da União Europeia", frisou o investigador do Centro de Estudos dos Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS).

Os participantes nos trabalhos "dizem onde lhes 'dói' e que ideia têm para resolver" os problemas, cabendo aos responsáveis pelo projecto ajudá-los a "encontrar em rede as melhores soluções". O projecto visa promover o contacto entre empresas, clientes e investigadores do sector agro-industrial, para fomentar novos negócios, projectos e parcerias.

Indústria quer apoios para ser eficiente

A necessidade de instrumentos de apoio específicos para a área de energia e de linhas de financiamento para medidas de eficiência energética são algumas das recomendações ao Governo constantes do projecto de eficiência energética na indústria Efinerg. O projecto, cujos resultados são apresentados hoje, quinta-feira, em Matosinhos, foi promovido pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) e pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e analisou 125 empresas dos sectores metalomecânico, agro-alimentar, têxtil/vestuário, cerâmica/vidro e madeira /mobiliário/ /cortiça das regiões Norte, Centro e Alentejo. Com as conclusões, os promotores propõem-se "contribuir para o reforço da competitividade da indústria portuguesa pela via da eficiência energética e da utilização racional da energia".

Debate

Gestão e marketing na ementa para 2013

O IPAM - The Marketing School debate esta quinta-feira as tendências de gestão e marketing para 2013. No âmbito do lançamento do livro "Harvard Trends - 45 Tendências de Gestão", Pedro Barbosa identifica os principais desafios que o marketing enfrenta no futuro e as respostas que devem ser dadas. O marketeer e docente do IPAM apresenta 45 textos sobre temas no domínio da gestão, tratados em universidades como Harvard, Iese, Oxford, London Business School e Insead, que vão ser discutidos durante a conferência. O evento decorre no IPAM Porto e a entrada é gratuita.

Sectores confiam no seu valor

O tecido empresarial português confia no seu valor junto do mercado internacional. Esta é uma das grandes conclusões do "Estudo Sem Fronteiras" - uma iniciativa da Deloitte em parceria com a AICEP - cujos inquiridos apontam como maiores vantagens competitivas das empresas portuguesas a qualidade, formação e flexibilidade dos recursos humanos (78%), a competitividade dos preços (74%) e a inovação e sofisticação dos produtos ou processos (66%).

O estudo conclui ainda a maioria das empresas (87%) já iniciaram o processo de internacionalização e revela também que grande parte continua a concentrar as suas operações em território nacional, apostando na exportação directa para o cliente final (65% das empresas) ou na força de vendas externa assente em parcerias com distribuidores locais (56%).

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio