Notícia
Nuno Artur Silva: "Solução clara de venda" da Produções Fictícias só foi exigida em Janeiro
O administrador da RTP Nuno Artur Silva disse esta quarta-feira à Lusa que a "solução clara de venda" da sua participação na Produções Fictícias só foi colocada em Janeiro e que o próprio apresentou uma solução "que foi recusada".
21 de Março de 2018 às 14:41
Na terça-feira, o presidente do Conselho Geral Independente (CGI) elogiou o trabalho desempenhado pelo administrador cessante da RTP, Nuno Artur Silva, perante a comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, mas destacou que a manutenção da sua participação nas Produções Fictícias "não permite a sua recondução".
"Não foi exigida solução clara de venda a não ser em Janeiro", esclareceu Nuno Artur Silva, em declarações à Lusa à margem da conferência "A Sustentabilidade dos Media em Portugal", organizada pela Escola Superior de Comunicação Social, que decorreu em Lisboa.
Nuno Artur Silva acrescentou ainda: "Apresentei uma solução que foi recusada".
O administrador cessante da RTP, que tem o pelouro dos conteúdos, remeteu qualquer outro esclarecimento para a entrevista dada ao Expresso em Fevereiro, onde aborda a sua não recondução.
Na comissão parlamentar de terça-feira, o CGI fez um "elogio rasgado" ao trabalho feito por Nuno Artur Silva na administração da RTP.
No entanto, recordou António Feijó, "havia um compromisso de alienação [da participação na Produções Fictícias] claro e explícito desde o início", ou seja, antes de assumir o cargo de administrador da RTP.
António Feijó disse ainda perceber a dificuldade em vender a posição mediante uma "oferta justa".
No entanto, "na parte final do processo, o conflito de interesses persistia" e que ainda por cima a questão da "incompatibilidade" está prevista no Código de Ética da RTP, o qual foi aprovado pela administração da qual Nuno Artur Silva fazia parte.
Esta é uma "situação que nos entristece", mas há "condições que não permitem a sua recondução" no cargo, concluiu, na altura, o presidente do CGI.
"Não foi exigida solução clara de venda a não ser em Janeiro", esclareceu Nuno Artur Silva, em declarações à Lusa à margem da conferência "A Sustentabilidade dos Media em Portugal", organizada pela Escola Superior de Comunicação Social, que decorreu em Lisboa.
O administrador cessante da RTP, que tem o pelouro dos conteúdos, remeteu qualquer outro esclarecimento para a entrevista dada ao Expresso em Fevereiro, onde aborda a sua não recondução.
Na comissão parlamentar de terça-feira, o CGI fez um "elogio rasgado" ao trabalho feito por Nuno Artur Silva na administração da RTP.
No entanto, recordou António Feijó, "havia um compromisso de alienação [da participação na Produções Fictícias] claro e explícito desde o início", ou seja, antes de assumir o cargo de administrador da RTP.
António Feijó disse ainda perceber a dificuldade em vender a posição mediante uma "oferta justa".
No entanto, "na parte final do processo, o conflito de interesses persistia" e que ainda por cima a questão da "incompatibilidade" está prevista no Código de Ética da RTP, o qual foi aprovado pela administração da qual Nuno Artur Silva fazia parte.
Esta é uma "situação que nos entristece", mas há "condições que não permitem a sua recondução" no cargo, concluiu, na altura, o presidente do CGI.