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Ex-jornalista da RTP vai lançar “Netflix da cultura” a 8,99 euros por mês

O Canal Cultura, uma plataforma de televisão não linear com tecnologia “streaming”, tem estreia marcada para 8 de janeiro próximo, avança Paulo Lavadinho, fundador da promotora do projeto, a Letrasímpares.

06 de Outubro de 2021 às 17:29
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Paulo Lavadinho, que foi jornalista da RTP, Rádio Renascença e do extinto semanário O Independente, marcou para 8 de janeiro de 2022 o lançamento do Canal Cultura, que pretende ser a "Netflix da cultura", uma plataforma de "streaming" para "conteúdos culturais como cinema, documentário, música e teatro, com ‘playlists’ temáticas", revela a GoParity, "fintech" de investimento colaborativo de impacto social.

 

Depois de ter angariado, através da GoParity, 25 mil euros junto de "455 investidores", a promotora do Canal Cultura - a Letrasímpares, fundada por Lavadinho em 2019 - tem em curso uma segunda campanha do mesmo valor, propondo pagar o empréstimo no prazo de três anos, a uma taxa de juro de 4,46% ao ano, após um período de carência de três meses.

 

Os 25 mil euros a angariar nesta ronda "serão também aplicados na aquisição de material audiovisual e de ‘livestreaming’, para a emissão de conteúdos em direto, no Canal Cultura", sendo que os fundos "servirão também para contratar três pessoas que se vão basear na região do Alto Alentejo, no espaço Cowork BC8 em Elvas, mais um dos projetos criados sob a alçada da Letrasímpares", realça a GoParity.

 

De acordo com o "business plan" da promotora, o Canal Cultura pretende alcançar em dois anos 10 mil subscritores, o que dará uma receita bruta anual superior a um milhão de euros (1,079 milhões de euros), tendo em conta que o valor mensal a cobrar a cada subscritor é de 8,99 euros (com IVA incluído a 23%).

 

A GoParity adianta que a empresa conseguiu já angariar mais de 187 mil euros euros através de um fundo europeu, gerido pelo Ministério da Coesão, o fundo +Coeso.

"Os fundos angariados através da GoParity estão destinados a funcionar como um adiantamento, já que o montante do fundo +Coeso será libertado em tranches entre 2021 e 2023", esclarece.

 

 

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