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Deco informa sobre vendas porta a porta

Uma das acções que vão assinalar o Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores é o lançamento da campanha “vendas à minha porta não!”, pela Deco. A associação diz receber cerca de quatro mil reclamações por ano sobre este tipo de vendas.

14 de Março de 2017 às 06:00
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A Deco – Associação  Portuguesa para a Defesa do Consumidor vai lançar uma campanha para alertar os consumidores das vendas porta a porta.

Designada "vendas à minha porta não!", a campanha visa, segundo revela a Deco, reforçar "a importância de estar informado quando abrir a porta a este tipo de vendas". Para tal, concebeu um vídeo e um pendurante, que pode ser descarregado na internet e colocado à porta de casa.

Esta iniciativa, acrescenta a associação, enquadra-se nas acções que vão ser promovidas no âmbito do Dia  Mundial dos Direitos dos Consumidores, a assinalar esta quarta-feira, 15 de Março.

A Deco justifica esta acção específica com o facto de receber todos os anos cerca de quatro mil reclamações sobre vendas porta a  porta. E, por isso, explica que os consumidores devem ser alertados para fazerem perguntas a quem lhes bate à porta: "Quem é? O que faz? O que vende? Que produto tem? Que serviço apresenta?"

Estas são as questões de base que têm de ser feitas aos vendedores, mas a Deco aconselha ainda os consumidores a exigirem a esses vendedores uma descrição detalhada do produto ou serviço, a confirmação do custo final e de custos adicionais, bem como a duração do contrato e se existe um período de fidelização, ou seja, a obrigatoriedade de ficar com esse serviço por um tempo determinado. Nestas vendas porta a porta o consumidor tem 14 dias para voltar atrás, tendo de fazê-lo por escrito.

Com esta acção a Deco diz pretender "informar todos os consumidores do que devem exigir aos vendedores, obrigando-os a prestar-lhe os esclarecimentos que entender ou simplesmente a retirarem-se da sua porta". Em comunicado, a Deco  diz ter uma preocupação acrescida com os consumidores que não têm capacidade para reclamar e pedir apoio. Mas, no geral, "reivindicamos desde já um maior controlo destas vendas associadas a práticas desleais", refere Ana Tapadinhas, directora-geral da Deco, citada no comunicado.
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